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Artigos-->Vale a pena refletir sobre isso -- 26/12/2003 - 19:49 (Priscila de Loureiro Coelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Dezembro é sempre um mês especial. Traz em si toda uma complexidade que faz parte de nossa vida e que absorvemos com bastante naturalidade.

Mês de encerramento de atividades para alguns segmentos, de intensa atividades para outros; época de compromissos sociais e de outras natureza, de compras, de providencias práticas para as festas de fim de ano, ou para férias, enfim, um tempo com especificidade própria.

Tão acostumados estamos com esta peculiaridade que passamos por ela, no mais das vezes, sem nos darmos conta da pluralidade de motivos, motivações, envolvimentos e desgaste aos quais somos submetidos.

Quase todos nós nos vemos enredados, em meio à correria, com as confraternizações que nos solicitam nos diversos grupos aos quais pertencemos, e assim vamos agendando-os, entre todos os outros compromissos que temos, como mais uma obrigação no rol, já extenso, de nossos afazeres.

Há que se perguntar se todo esse ritual de fim de ano traz em seu contexto algo mais do que apenas o vertiginoso ritmo a que nos submetemos, para darmos conta de todas essas exigências.

Penso que se nos detivermos ao sentido essencial do que representa esse mês em nossa vida, podemos fazer descobertas interessantes e encontrar um senso comum que une todos nos, seres humanos, e que justifica grande parte de toda essa odisséia.

Seja qual for nossa atuação na sociedade, não importa quais os compromissos sociais, ou a que tipo de grupos pertencemos, a movimentação na qual nos envolvemos, representa sempre nosso engajamento, nosso senso de pertença, e em última análise, nossa contribuição a um todo, que é a vida.

Cada confraternização, cada atividade que realizamos neste mês, expressa, em alguma medida, o fechamento de um ciclo em nossa existência, e por isso devemos nos dar a chance de usufruir cada um deles, com a devida atenção, nos entregando sem resistir, à subjetividade que nos oferece.

Entrarmos no espírito do processo de fim de ano é criarmos um espaço em meio à atribulação do cotidiano, para refletirmos sobre nossa vida, sobre nossas escolhas, nossos sonhos, metas, e realizações. Rever possibilidades, avaliar estratégias, repensar valores que estamos abrigando e adotando como premissas para nossa felicidade.

Ah! A felicidade. Nosso grande objetivo, nossa meta primordial, nosso anseio mais profundo e sincero.

Estaremos realmente indo à direção certa? Nossas buscas nos levarão realmente ao destino que, supomos, ser nossa realização maior? Conquistaremos a tão desejada felicidade pelos caminhos que estamos percorrendo?

E o que vem a ser a felicidade? Como a definimos para nós? Onde a colocamos? Estamos aptos a reconhecê-la quando a encontrarmos?

Essas indagações me parecem pertinentes nesta época.

Se vamos passear a noite, somos contemplados com a beleza delicada dos enfeites de natal. Luzes, cores, sorrisos, cumprimentos. Somos seduzidos por apelos dos sentidos e as vitrines passam a ser um objeto de profundo interesse de nossa parte.

Tudo isso compõe o ritual de dezembro e é saudável, desde que a ele não nos entreguemos compulsivamente.

O convite que faço a todos é para que reflitam e desfrutem dos produtos que esta reflexão trará na vida de cada um.

Nenhuma época do ano é tão rica e bela em motivos interiores como esta que vivemos agora.

Que cada um percorra serenamente os caminhos dos sentimentos que abrigam no coração e as alamedas da alma onde se encontram nossas metas. E neste passeio descubram um sentido interior verdadeiro que justifique toda a movimentação externa que realizam.

Refletir é conhecer-se um pouco mais e ampliar a possibilidade de realização.

Quando os olhares das pessoas se iluminam, completam a beleza da decoração do Natal, pois são as luzes mais viçosas e as que possuem maior alcance.





Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

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