Antes do Fim do Ano...
...quantas vezes sentamos para conversar com quem amamos, no reencontro familiar sagrado, para matar saudades? As vezes que não podemos estar juntos, são perdas. Será que um dia nos lamentaremos disso? Conte os abraços, conversas, a riqueza que é cada encontro. Temos consciência desse elo? Em cada papo, cada reunião, cada churrasco, festanças e bebemorações, revemos aqueles que amamos. E também sentimos ausências. Mas devemos, sempre, estar juntos, no amor e na dor. Família é isso. O ausente ficará como amor e luz na nossa memória, mas devemos nos juntar ainda mais, pois só o amor pode vencer a morte. Não devemos nos dispersar. Família deve ser soma, união, e, sempre que possível, a graceza e a prazeirança de um afeto, um toque, um olhar, um beijo, um abraço, um aperto de mão. Se houver música, cantaremos. Se não houver alegria, contaremos causos, pincharemos conversa fiada fora, falaremos pelos cotovelos, traremos a felicidade de novo para o nosso meio. Será que estaremos todos juntos, outra vez, no próximo encontro? Cada vez que nos vemos, talvez seja uma pétala de adeus compondo a flor-de-ir-embora, como diz a balada. Perdas devem reforçar laços de ternura. Não há sensações no esquecimento. Dinossauros não ficaram para semente. Como diz a canção, é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Que cada encontro, cada aniversário, cada noite de natal, de ano novo ou mesmo de uma simples visita calorosa, reforce os nossos elos com os que nos são caros. Uma família sempre unida, fortalece vínculos e nos faz suportar eventuais problemas. Quem é bom já nasce luz. Família é tudo. O que você vai fazer agora, que sabe disso? Vamos, telefone, escreva, compareça sempre. O maior milagre do amor é estar sempre junto de quem amamos.
Feliz Ano Novo – Feliz Tudo – Não falte nunca, quando o amor cobrar um encontro
Silas Corrêa Leite e Rosangela Musa-Vítima Dezembro 2003
Av. Eliseu de Almeida, 2046-Apgo.32-C Butantã
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