Explicação (des)necessária à concepção de "Libertação Morosófica"
Palavras involuntárias concebidas sem pecado, num momento nada incomum de solidão, após um mergulho no profundo mar do vazio humano. Noite solitária em redor de dezenas de seres inatingíveis (ou seria eu o inatingível?). A vontade de unificação com o feminino sedutor parece impossível, os lábios inatingíveis parecem indefesos perante minha inocência. Eis a libertação estética da sofridão, talvez alcançada pela bendita loucura (Moria) ou pela ação do não-ser-se.