Menina, de tantas mãos,
tantas bocas, a te querer,
tantos sonhos nos teus braços,
tantos amores, no teu ser...
Menina, de tantos homens
quantos homens que a te querer,
amantes tantos, em tua cama,
que entre tantos, não há um
a quem tu ames...
Meninas, de tantos corações,
todos a dobrarem por ti,
E com um único coração
sabes a todos, retribuir...
Menina, de tantas noites,
noites tantas, numa só, e só,
sem lua, sem estrelas, nem clarão!
Menina, companheira de tantos,
que depois em prantos, é
possuída pela solidão... |