Primeiro foi uma fortaleza de proteção à cidade. Depois, o palácio residencial dos reis da França. A construção começou em 1204, por ordem de Philippe Auguste e foi continuada por outros reis até Louis XIV e “terminada” por Napoleão III. No século passado (anos 80) foram iniciados os trabalhos para a construção da pirâmide – depois de longo debate se deveriam ou não colocar algo tão moderno ali. E já que os prédios contam com alas feitas em épocas distintas e com diferentes características arquitetônicas, acharam que deveriam, sim, marcar o museu com a arquitetura do século XX. Mas muita gente foi contra.
Durante as escavações para a construção da pirâmide fizeram passarelas para pedestres, onde se viam cartazes com explicações sobre as características dos prédios, que parecem um só. Encontraram também vestígios soterrados de construções mais antigas - um muro - hoje exposto, resquício de residência de outros reis da França.
Diante do palácio há o jardim das Tuileries, onde também já existiu um palácio real, destruído por um incêndio na época da Revolução Francesa. Hoje é local público, separado do museu por uma rua e o Arco do Caroussel, tendo ao fundo dois prédios menores, a Orangerie e o Jeu de Paume. Estes também passaram a fazer parte do Museu do Louvre. No Jeu de Paume ficavam expostos os quadros dos Impressionistas e a Orangerie servia para exposições temporárias de arte. Com a abertura do Museu d´Orsay – no local de uma antiga estação de trem - os impressionistas foram transferidos para lá.
O Louvre é considerado o museu mais importante do mundo.