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Poesias-->Carne de pescoço -- 14/01/2002 - 00:18 (Eliane Stoducto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Gosto dos malucos, doidos, desgraçados

exagerados, tristes, apaixonados

que praticam um suicídio tão diário

por sentirem tanta sede e gana de viver



Gosto dos que crêem na própria insanidade

por saberem-se humanos, limitados, miseráveis

e com isto exercitam a humildade

conscientes de estarem aprisionados

nesta pobre casca humana até morrer



Não gosto de ares de superioridade

(os parâmetros são tão tênues e precários!)

não concedo a ninguém autoridade

– Oh, esses deuses e deusas sectários –

pontificando sobre a vida e o que fazer



Pois na minha prisão de carne e osso

sou única, sou livre, sou colosso

meu anjo e meu algoz, fora-da-lei

sou coisa feita e carne de pescoço.



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