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| Poesias-->SOU UM ANÔNIMO -- 15/01/2002 - 10:38 (guido carlos piva) |
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Não seria eu o formidável...
O bravo do aplauso da platéia
O som do infinito insondável
A rainha dona e mãe duma colméia.
Sou apenas... o apenas ponderável
Um lobo misturado na alcatéia
Um ser de uma multidão indecifrável
Eu sou o ronco de motor numa boléia.
Ser simples me agrada, me envolve...
Comove o íntimo de mim mesmo
Faz-me sentir a flama que remove
O singular de não poder viver a esmo
Eu sou assim... um mero simplesmente
Um anônimo em meio a tanta gente!
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