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Poesias-->não quero falar de amor -- 15/01/2002 - 13:35 (Edio de oliveira junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por agora não quero falar de amor

Nem daqueles sentimentos banais,

Sentimentos banais às vezes tão necessários...

Não! Hoje quero falar da vida,

Quero conversar com amigos da porta da minha casa para fora,

Quero ler uma filosofia barata

E me embriagar como um indigente

(ou melhor, me embriagar como se embriagaria o indigente

se pudesse)



Por agora não quero abraços, mordidas, sussurros...

Quero levar meu tempo com displicência

E talvez sentir um pouco de orgulho, de alegria

(de alguns sentimentos que não tenho exercitado ultimamente)

Quero descobrir que há paixão na vida

Que não seja dessas paixões que repetimos corriqueiramente

E que parece que adoramos tê-las

Por medo de experiências novas.



Por agora não quero falar de amor

(nem de amores passados, nem de outras intenções românticas)

Não! Me dêem por favor uma idéia nova!

Eu tenho estado muito estático em minhas convicções,

Por agora não quero que a vida seja um aquário

Que me impeça de sentir!

(e que me obrigue a nadar, nadar e soltar bolhas, bolhas...)



Não! Por agora não quero falar de amor!

Quero sentir a vida insanamente,

Planejar atos desvinculados (uma guerra, uma desonra, um homicídio,Um atentado, um espancamento...)

Quero entrometer na briga de um casal,

Invadir uma mansão armado até os dentes,

Atear fogo e ver queimar uma secretaria qualquer, (ou a prefeitura,

Ou a presidência.)

Quero chorar, dizer ao espelho que amo minha imagem

( o vazio de minha imagem),

desligar as luzes e perdoar todos aqueles que me odeiam...



( e que os meus mais próximos me olhem com pena,

me encham de insultos

e abram a porta da frente para que eu possa entrar e amar novamente,

e ter todos aqueles medíocres atos de benevolência

que todo bom ser humano tem por costume.)



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