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cronicas-->21. QUESTÃO DE HONRA -- 29/07/2001 - 07:29 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando vivo, não me permitia voltar para casa, levando qualquer desaforo. Hoje, rezo para que os companheiros me preparem teste em que tenha de superar as emoções provocadas por situações parecidas com a realidade em que sou afrontado diretamente no amor-próprio.

É que tive de passar pelo Umbral, onde os desafetos e outros seres tão malignos quanto eu exerciam o papel de provocadores de supostas injustiças, em que me via em situação da mais absoluta inferioridade. Mas aí já não conseguia suplantar os adversários, fugindo, vergonhosamente, para curtir as misérias de péssima formação moral, vibrando fortemente contra aqueles seres, sem perceber que tais reações provocavam graves distúrbios para eles e para mim.

A história de minha evolução, nesse campo, não se fez sem imensos sacrifícios e diversas peripécias, em que se envolveram verdadeiros amigos que eu soube cultivar, pois, se era dono de pavio muito curto, também tinha a generosidade do reconhecimento dos favores prestados.

Mas cá não vim para o relato integral das desventuras. O que desejo é enfatizar o fato de que há atitudes humanas consideradas socialmente corretas e até enaltecidas, que fogem totalmente das orientações evangélicas mais comezinhas do perdão e do amor.

Foi só depois que compreendi isso, que dei oportunidade a que os amigos pudessem subtrair-me das más influenciações do báratro.

Agora estou treinando o mesmo tipo de serviço socorrista, para ver se presto o necessário auxílio para recuperação dos inimigos.

Faço de propósito dar-lhes tal alcunha, para que cada qual possa avaliar se tal termo lhe repercute na consciência como inadequado para qualquer ser carente de apoio e de compreensão.

Inimigos não são mais propriamente os que, no campo da matéria, desejam exatamente os mesmos bens que nós, impedindo-nos de conquistá-los, chegando a prejudicar-nos, no intento de locupletação da vontade?

Eis aí definição que gostaríamos de ver discutida pelos amigos, pois abrir mão de tantos benefícios em favor de outrem é o que se espera de quem tenha verdadeiro espírito cristão. Não foi assim que procedeu o Cristo, dando a vida, na tentativa da preleção das diretrizes evangélicas? Ou Jesus está fora de moda?

Sabemos, nós da Escolinha de Evangelização, que resvalamos, muitas vezes, por considerações muito pueris, sem método, confusas e desonestas, se levarmos em conta o nível de desenvolvimento intelectual dos leitores amigos. Entretanto, sempre ressalvamos o fato de que temos a favor a insipiência de quem se inicia nos estudos evangélicos. Não é verdade que declaramos que estamos em fase de treinamento? Pois, então, que não se veja nestas comunicações nada muito profundo. Que não se torne ponto de honra defender-nos perante as críticas adversas, pois somos nós mesmos que as fazemos do modo mais acerbo.

Seria profundamente desagradável se tivéssemos a pretensão de termos as modestas páginas publicadas, quando conhecemos a perfeição da literatura espírita produzida por espíritos verdadeiramente superiores em conhecimento e moralidade.

Para nós, estes escritos valem como treino de profunda importància no campo do desenvolvimento dentro do socorrismo e do aprendizado evangélico, conquanto nos esforcemos para produzir algo bom, de acordo com as notações doutrinais do Espiritismo, para não provocarmos reações de intransigência relativamente aos pontos da codificação levada a efeito por Kardec, sob os auspícios dos irmãos maiores responsáveis pelo planeta.

Fiquemos por aqui nas apreciações, esperando ter demonstrado que não nos importamos com o fato de sermos criticados. Antes, aspiramos por isso, pois as questões por razões de honra é o que desejamos ver suplantadas definitivamente. Afinal de contas, segundo a messiànica pregação, não é verdade que cada qual colhe o que plantou? Que esta lembrança nos sirva a todos, em todas as épocas, para que a nossa fé em Deus não se sujeite a tópicos tão circunstanciais, quais as tendências dos ànimos incitados pela vontade burlada.

Finalmente, consideremos esta mesma manifestação, que julgamos tão sem méritos, mas que produzimos a propósito de certas críticas ouvidas e não totalmente aceitas pelo mediador. Não é verdade que nosso desejo, apesar de mal expresso, ficou absolutamente claro para o seu espírito? Nem por isso, entretanto, irá o amigo escrevente ficar magoado conosco, querendo, desde logo, pór em pratos limpos as assertivas. Se não for assim, teremos malbaratado os sublimes instantes de psicografia.

Aceitem o mais afetuoso abraço e o veemente desejo de que compreendam e pratiquem as lições que nós mesmos estamos empenhando-nos para aprender.

Ramiro.

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