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Cartas-->A DERRUBADA. -- 20/08/2008 - 19:34 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A DERRUBADA.

Ana Zélia

__ Madeira!!!...

O grito festivo, o tombo, a queda, a destruição.
É mais uma vítima, menos uma em pé, firme.
O trabalho da natureza de milhares de anos, destruído pela
força do progresso, da ambição, do desrespeito, do poder...

O homem impensadamente destrói o que lhe é útil,
fonte de vida, sobrevivência.
Recursos não renováveis.
O homem jamais conseguirá fazer, suplantar a natureza.
Nem a tecnologia avançada possui recursos para tal proeza.
A natureza é sábia.
Mesmo sem conhecimentos técnicos, recursos, sem a mão
humana, escolhe lugar para fazer florescer em cada espaço um ser vivo.
Das árvores rasteiras, arbustos, às grandes árvores,
todas em seu devido lugar.
O homem audaz se intitula sábio, em nome do “progresso”,
aniquila e não repõe como a Mãe Natureza.

Mãe! Destruída por força de filhos mal formados, instruídos...
Não mais existe o patriotismo, nem amor às árvores.
O respeito sagrado ao que Deus fez.
Oh! Humanidade fria, cruel. O amanhã será de lágrimas.
Teu poder tombará por tuas próprias mãos.
Mãos assassinas que só destroem.

Os desertos que virão farão derramar lágrimas de sangue
e que infelizmente não farão ressuscitar nenhuma já tombada.
Muitos não chegarão a ver as calamidades por eles provocadas.
UMA SÓ ÁRVORE SERIA A SALVAÇÃO.

Do passado restarão lembranças, saudades e nada mais.
O deserto onde havia vida e que covardemente foi destruído.
Reflitamos como os grandes poetas.

“ Não destrua o homem o que a Natureza penosamente
vem mantendo “há séculos”.
Não temos este poder, nem mesmo em nome de um
“progresso” inexistente.

‘SALVEM UMA VIDA! PLANTEM UMA ÁRVORE!
NÃO A DESTRUA!

Poesia publicada no livro Poetas Brasileiros de Hoje 1990.
Ed. Shogun Arte-RJ e Mulher! Conquista fácil!... (Poesias e Crônicas)
Ex-agricultora no km-82 da rodovia AM-010, hoje Manaus-Itacoatiara,
Primeira professora do Rio Preto da Eva, lá fui benzedeira,
orientadora,
Guerreira, chegaram a proibir que eu usasse o caminhão
da Secretaria de Produção do estado, fui ao Governador,
denunciei e escrevi numa placa de sapopema ‘ SÓ OS COVARDES TEMEM”.
Deixei o Rio Preto em 1968.
Concretizando meu sonho o de ser advogada, promotora de Justiça.
É a vida. Vitória sem luta perde o sentido. Ana Zélia


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