Os discos de vinil reencontram espaço e voltam a ser objeto de desejo também na pandemia do novo coronavírus.
"Mesmo com a corrida tecnológica de lançamentos diários nas plataformas digitais de música, o vinil -- que se mantém no mercado desde 1940 -- volta a fazer parte do dia a dia dos brasileiros.
Não foi, porém, somente o período da reclusão social da pandemia que o trouxe de volta. Além da venda de vinis antigos para colecionadores, lançamentos recentes atraem público de todas as gerações e resgatam todo o ritual envolvido no ato de ouvir músicas nas vitrolas."
[Em 1960, adquiri o meu primeiro vinil 78 (rotações), apenas uma música de cada lado, Carlos Gonzaga. Ouvia-o, com enternecimento, na vitrolinha do meu cunhado, que se foi recentemente.]
* Brasília, DF ( CB 04/11/2020, Diversão & Arte, p. 24).