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Poesias-->MEU FILHO, MEU REI -- 18/01/2002 - 21:05 (Miguel Antonio Azevedo de Souza) |
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Abri meus olhos nesta noite fria. . .
Olhei você, te vi crescer e fui muito além do
Tempo, fui muito além das lágrimas. . .
Estava numa Távola quase redonda, onde
Vários guerreiros te olhavam e se rendiam a
Extraordinária e imponente imagem de um
Rei, um belo homem de cabelos da cor do sol e
Semblante dos anjos do Olimpo.
Imaginava-te austero, mas só via um
Moleque matreiro, que prefere as balas a
Possuir uma espada da força de Excalibur.
Lembrei-me da sua fragilidade. . . Mas que nada!
Estavas envolto pela armadura materna, que te olhava
Serena, orgulhosa da obra de arte que fizera.
Mergulhei na realidade da noite fria. . .
Esperei pra te pegar no colo, pra me sentir
Novamente um mortal que
Tinha nos braços um rei de verdade, que
Esquecia a majestade e se
Divertia em meio ao lanche que
Estava sendo servido. Nem Arthur o grande, muito
Menos Alexandre, mas um Yago deslumbrante que
Amamos e que reinará não apenas por um ano, e que
Invadirá a eternidade dos nossos
Sonhos, de nossas recordações. . .
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