O mundo apenas emergia da pavorosa primeira grande guerra e, numa das muitas reuniões para a criação de um mecanismo universal que garantisse a permanência da paz, como foi o caso da malfadada Liga das Nações, Georges Clemenceau, político de fulgurante carreira, e Ignacy Jan Paderewski, pianista de fama internacional, respectivamente Primeiros-Ministros da França e da Polônia se conheceram numa dessas ocasiões e, surpreso, Clemenceau, apertando calorosamente a mão de Paderewski, perguntou, incrédulo:

- Mas o senhor não é Paderewski, o mais consagrado pianista da atualidade, maior intérprete de Chopin...?

E veio a confirmação, pressurosa:

- Sou eu, modestamente, caro colega, agora Primeiro Ministro da ressurgente Polônia...!

Clemenceou não escondeu sua decepção...:

- Désolé pour toi, mon cher ami...quanta decadência...!!!

Algumas citações de Clemenceau:

"Fazer a Guerra é de longe mais fácute;cil do que fazer a Paz"

" A Guerra é uma série de desastres que resultam num vencedor"

"Manejar o silêncio é mais difícil do que manejar as palavras."

"Assim como hácute; uma sociedade civil fundada sobre a liberdade, hácute; uma sociedade militar fundada sobre a obediência, o juiz da liberdade não pode ser o da obediência."

"Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça."

"A guerra ! É uma coisa demasiada grave para ser confiada aos militares."

"Se até Deus se contentou com os dez mandamentos, qual é a razão de você insistir em catorze, meu caro Wilson?"