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Cronicas-->PRAÇA PÚBLICA, NOS ANOS 60 -- 21/07/2022 - 22:51 (Renato Souza Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

PRAÇA PÚBLICA

Renato Ferraz

 

Durante os anos 60, época em que eu nasci, a praças pública era um espaço importante

para a diversão e convivência entre as pessoas do mesmo bairro ou localidade.

Quem morou em cidade interiorana, como eu, aproveitou bem a área de lazer

que uma praça pública dispunha para seus frequentadores.

Também nas cidades maiores, nos bairros mais periféricos,

muitas das vezes era o único local que se tinha para as crianças brincarem.

Já nas áreas centrais, as praças em geral eram maiores

e tinham outra estrutura, pois funcionavam mais como cartão de visita,

onde se tirava retrato como lembrança.

Mas era nesse locai que as crianças brincavam de bola, patinete, rolimã, de se esconder etc.

Em toda parte, se via o aglomerado de criança, seja na calçada, ou nos bancos.

Havia muita alegria, brincadeira e não faltava assunto para conversa.

Ali se contava história, se fazia fofoca e até zombarias também.

Enfim, assuntos do momento e próprios da idade.

A praça também era referência para um encontro, fosse para paquerar ou namorar.

E para se resolver algum compromisso.

Os mais idosos formavam uma roda onde se jogava dama, gamão, dominó, baralho e outros.

Normalmente a composição de uma praça é feita por bancos de madeira ou cimento;

uma fonte com água jorrando, uma estátua de alguém importante.

E as plantas, que dão vida e alegria a uma praça.

No meu interior havia um vigilante responsável pela praça,

que tomava conta da segurança para evitar depredações,

e de dia havia um jardineiro que podava, aguava e cuidava do jardim.

Algumas praças eram mais cuidadas que outras

e a manutenção também dependia da importância

que a administração municipal dava àquele local tão movimentado

e bem aproveitado pela comunidade.

No ano de 1967 Ronnie Von lançou uma música que fez bastante sucesso, seu nome era A Praça.

Diferente de hoje, não era muito comum bar, quiosque, banca, etc na área da praça.

Eram verdadeiramente ocupadas por gente sem comercialização no local.

Nem havia tanta invasão de espaço público,

que depois é um sério problema para ser regularizado.

Cada praça com seu bosque ou jardim.

Cada bairro com sua praça. E em cada praça a alegria com lazer e diversão.

 

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