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Cronicas-->Carioca e Manezinho -- 04/11/2022 - 11:40 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

     Carioca e Manezinho

Aroldo Arão de Medeiros

 

     Já dizia um amigo meu, nada mais é do que eu mesmo: 
     - Nada melhor para ser mãe do que uma mulher do sexo feminino. 
     Só ela tem o jeitinho para segurar um bebê, trocar a fralda, passar talquinho, etc. Só a mulher, essa poderosa, quando o nenê chora a noite toda e ela fica acordada andando para lá e para cá, no outro dia, aliás, não deixa de ainda ser o mesmo, ela está em pé, feliz, cantarolando, já que o filhinho não está mais doentinho.

     Martinho, o pai da Alegria, foi feliz quando cantou “Braço que embala o amado é o mesmo que embala a criança”. 
Quem nesse mundão um dia não foi embalado por uma mulher? E não vale citar a mãe.

     Quem não tomou uma caipirinha um dia? Quem bebeu caipirinha e cachaça sabe que são diferentes. Uma amarga, a outra adoça a vida. Lógico que quando tomada com moderação. Destrava a língua e nos faz mais espirituosos. Assim como não se deve confundir os últimos serão os pioneiros, também se deve saber que “Caipirinha não é aguardente”, como falou o pai do Preto.

     A caipirinha deve ter sido inventada no Rio de Janeiro. No filme do Jô Soares, O Xangô de Baker Street, a caipirinha foi inventada no Rio pelo Watson, auxiliar do famoso detetive Sherlock Holmes. Esse inglês só a inventou porque estava na cidade Maravilhinda e, naquele momento, tornou-se um autêntico carioca. Chega-se à conclusão, juntamente com o filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande que:

     - “Carioca é aquele que sabe viver no Rio de Janeiro”.

     O mesmo pode ser dito para o Manezinho. Ser manezinho não é só nascer no interior da Ilha de Santa Catarina. Manezinho tem o linguajar do ilhéu, anda com uma gaiola na ponta do dedo, joga dominó em frente à Catedral. Manezinho e carioca a gente conhece de longe e se alegra com eles. O carioca, assim com o Manezinho, é pessoa de bem com a vida. O escritor de dezesseis livros anuncia que, se eles estão felizes, vão andando “Cautelosamente sem cautela”. 
     Vão inventando coisas. Contando causos. Rindo de tudo, de todos, e com todos. De boné ou de chapéu, eles vão caminhando e dizendo para si mesmos, em uníssono com o Membro da Divine Académie Françoise des Arts, Letres e Culture:

     - “Como é suave a brisa me beijando”.

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