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Poesias-->MARCHA FÚNEBRE -- 21/04/2000 - 11:23 (Odalis Jodoé Allievi) |
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Vez ou outra meu coração bate como uma marcha fúnebre.
Arrasto-me em porões de angústia, solidão, e nada mais.
Vejo em espelhos curvos de águas turvas de desilusão.
E não sei mais para onde me virar, em que vão mergulhar?
Outra vez uma marcha fúnebre bate em meu coração.
Angústias de solidões arrastam-se em porões e mais nada.
Desilusões turvas de curvos espelhos vejo.
Mergulhar em um vão, virar-me para onde mais?
Não! Não chore esta solidão.
Angustias vistas em espelhos,
Que batem no meu coração.
Sim! Eu sei que é confuso.
Afinal, é uma marcha fúnebre.
Que mergulhará num porão.
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Pequenos Delírios II
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