Velocímetro*
Prezado João Eduardo: esta passagem preciso falar a você. Anteontem, no final do expediente, estava devagar e ainda não tinha iniciado a subida para tomar a pista em frente do prédio da SRF. Descia um caminhão a toda e com a curva totalmente aberta. Penso: ele vai bater no meu carro. Piso forte no freio e desvio-me. Ele passa como doido (o que é natural nos motoristas de carros grandes: ônibus, caminhão, carretas, caminhonetes, vãs e assemelhados).
Mais adiante, noto: velocímetro parado. Vou à concessionária, narro o acontecido, e ela me pede deixar o carro para exame. Duvido da atitude e me mando. Não acredito que o consultor não tenha o mínimo conhecimento para diagnosticar a causa do defeito.
Para minha surpresa, sem mais nem menos, após rodar poucos metros, o velocímetro volta a funcionar.
Sinta, amigo, como está sujeito à sorte quem não possui conhecimento nenhum de mecânica!
Com a estima e o abraço do
Benedito
* Brasília, DF, 06/02/2014. |