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Cartas-->"Imagine-se dentro dos seus olhos..." -- 22/02/2002 - 21:06 (Ingrid Valiengo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tenho olhos verdes, como você já sabe. Tão verdes, que muitas vezes, desejam ser azuis ou cinzas. Ainda vou ver outro mundo que não seja o meu, dentro deles, pode deixar.

Moro bem perto da sua sempre paixão “Rio de Janeiro”. Da esquina da minha casa, vejo o outro lado. Desse, a “cidade maravilhosa” me sorri e quase implora para que eu tenha outra vida. E vou experimentar , sabe?! Vou cruzar a ponte com outra roupa, objetivo, sei lá! Estarei perdida aos que sabem viver ou àqueles que não devem nada aos amantes.

Estou revendo o filme Perfume de Mulher. Nele, Al Paccino diz que sempre soube o caminho certo da sua vida. Mas nunca seguiu, por ser difícil demais. Talvez esteja olhando o mar dessa forma também, pois sei que devo cruzar a linha imaginária e fazer o certo, mesmo sabendo que terei alguns problemas.

Estou no apartamento, pensando como é bom viver sozinha. Aliás, não vivo tão só, devo dizer. Meus livros, cds, “guardanapos rabiscados” fazem companhia nas tardes de chuva. Mesmo contando segredos para as paredes, ainda não dancei ao som de Ruben Blades. Já contei que tenho vergonha de quase tudo? Pois é. Não dancei. Mas assino agora um novo “contrato”. Segunda feira, à noite, tomarei minhas pernas e mãos como parceiros, dançarei até cair na cama, como a velha sensação de prazer.

Gosto de amigos. Tenho de todos os tipos: rabugentos, febris, alegres e tristes. Sou parte deles e acompanho seus passos. As vezes fujo. Tento “me” fazer uma boa amiga, para não ter muitas decepções.

Escrevo hoje para agradecer por colocar, tão bem, seus sentimentos em uma tela. Por me escrever e fazer do meu dia uma grande alegria (principalmente pelos textos).
Que você continue esse “Enigma” para todos (que convenhamos, é seu maior charme) e que, em um belo dia, você apareça (sem avisar) no meu prédio. “Poderemos partilhar papeizinhos preciosos à meio de um copo e outro de um bom vinho”. Sim, com certeza, “afogaremo-nos em escritos”. Mas o que direi à você não virá de nenhum texto de Fernando Pessoa nem Paul Verlaine. Usarei minhas palavras para que você não esqueça que, em algum “Canal”, estarei sempre pronta para preencher “páginas em branco em livros invisíveis para escrever”.
Desde sempre,
Judy

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