Vadios como a lua,
que espreita à espera da noite,
exibindo a beleza estática,
também os lábios meus,
[esperam tua imagem bela,
e balbuciam a loa estética.
Outras imagens vagam,
maravilhando o meu olhar,
[e minh’alma grita,
porém eles,
vadios como a lua,
se furtam em gelada mudez.
Não mais te ausentes,
que pouco haja sem te ver,
[já se me escancara a voz,
e maravilhas soltas,
abertas entre céu e terra,
não me estimulam falar.
Como a flor que se faz,
[exuberante ao calor do sol,
como as aves coloridas,
[que planam além da brisa,
também eu careço a presença tua,
para sorrir e cantar.
AdeGa/99
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