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Contos-->ROMANCE À MEIA-NOITE -- 03/12/2001 - 01:53 (Vlad&Natasha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Valéria despiu-se e entrou na banheira. Que sensação maravilhosa aquele sangue quente e fresco por todo o seu corpo ávido de relaxamento. Foi uma noite deliciosa, mas cansativa e perigosa.

- Valéria! Onde você está?
- Estou aqui, na banheira...

Ela sorri satisfeita. Rodrigo, o “homem” de sua vida, adentra o recinto e observa-a banhar-se com os olhos sedentos de desejo. Ele despe-se enquanto ela enche uma taça com um pouco do líquido vital. Brindam pela noite maravilhosa. Rodrigo retira Valéria da banheira, deita-a na cama, penetrando-o de uma só vez, sem preâmbulos. Valéria sente o corpo em brasa e finca suas unhas nas costas dele. Passam a manhã na cama, transando até a exaustão. Fora do casarão abandonado, o sol está a pino, enquanto Valéria e Rodrigo usufruem da luxúria e do sangue de suas vítimas.

Na noite seguinte, logo que o sol se põe, Valéria acorda e observa Rodrigo dormindo e relembra de quando se conheceram e de como se uniram.
Jovens e tímidos, eles estavam no colegial e observavam-se de longe sem coragem de tentar uma aproximação. Logo que ela pôs os olhos nele, soube que seria seu para sempre. Lembrou-se do convite inesperado que ele lhe fizera, mandando um bilhete através de um amigo. Achou tudo aquilo muito estranho, pois Rodrigo devido a enorme timidez, dificilmente comparecia a uma festa e agora era ele próprio quem organizava uma!

Ela esperou ansiosamente pelo dia da tal festa. Comprou um belo vestido preto para agradá-lo. Chegado o dia tão aguardado, Valéria combinou com sua amiga Claudia para irem juntas, mas houve um imprevisto e precisou ir sozinha.

No caminho, tinha a sensação de estar sendo seguida o tempo todo. Perto da casa de Rodrigo havia uma vila de casas coloniais e Valéria precisava atravessá-la. Não havia ninguém na rua. Sentiu a presença de alguém. Olhou para trás e nada. Continuou andando quando de repente duas mãos frias agarraram seus ombros.
- Rodrigo! Suspira aliviada ao ver quem era.
- Olá, Valéria! – fala Rodrigo com um meio sorriso nos lábios.
- Você quase me matou de susto, sabia?
- É mesmo? Queria apenas surpreendê-la. – dizendo isso Rodrigo a beija demoradamente nos lábios.
- Nossa, Rodrigo. Eu não esperava que...

Rodrigo a conduz para um canto escuro, onde seus beijos tornam-se cada vez mais sôfregos, impetuosos e provocantes. Valéria toca a nuca de Rodrigo com as pontas dos dedos e aproxima seu corpo. Enquanto isso, Rodrigo deixa suas mãos percorrerem o corpo dela, detendo-se aqui e ali para uma carícia mais ousada. Valéria sente-se excitada, com um calor que lhe percorre todo o corpo. Então, Rodrigo cola os lábios em seu ouvido e pergunta:
- Quer ser minha para sempre?
- É o que mais quero na vida.

Rodrigo beija-lhe os lábios mais uma vez e coloca-se às costas de Valéria, gemendo em seu ouvido. Inesperadamente, ele morde seu pescoço sugando-lhe o sangue e deixando-a completamente tonta.

Quando acordou, estava deitada numa cama de casal e Rodrigo a observava atentamente.

- Você está bem, meu amor?
- Sim, mas... – lembrou-se da mordida e imediatamente tocou o pescoço.
- Não se preocupe. Isso vai cicatrizar logo. Você sabe o que isso significa, não é?
- Não entendo nada do que está acontecendo...
- Você e eu agora somos vampiros, meu amor, para sempre...
- Como?!? O que faremos agora?
- Fugiremos para bem longe, esta noite.
- Mas e a minha família, meus amigos?
- Todos acharão que você morreu, o que não deixa de ser verdade. Agora você não é mais humana.
- Meu Deus, estou sozinha!
- Nunca mais diga isso! Você tem a mim agora.

A partir daí, nunca mais se separaram. Viajavam de cidade em cidade atrás do alimento vital: sangue. Agora observando-o, Valéria percebia como era sortuda por ter esse ser a seu lado. O preço havia sido alto, mas tinha valido a pena.

Um pensamento sobressaltou Valéria. Na noite anterior, apesar do sucesso da empreitada haviam encontrado novamente com a caça vampiros. Diana! Ela era morena, trajava-se de modo sexy e parecia estar sempre no encalço de Valéria e Rodrigo. O que incomodava Valéria não era o perigo de estar sendo caçada, pois isso já acontecera antes, mas sim o ciúmes. Podia jurar que via os olhos de Rodrigo brilharem ao verem Diana. Ele lhe dissera inúmeras vezes que Diana nada representava para ele, a não ser alguém que ele beberia o sangue até a última gota com ela. Mesmo assim... Rodrigo estava acordando e o crepúsculo já chegara. Eles sairiam novamente atrás de novas vítimas.

Era quase 1 hora da manhã e eles estavam no alto de um prédio, observando os poucos transeuntes, que estavam nas ruas daquela metrópole, passarem. Já haviam escolhido suas vítimas. Dois rapazes de uns 20 anos que provavelmente resolveram se divertir com os amigos até mais tarde naquela sexta-feira. Quando foram atacá-los, eis que das sombras surge Diana e os impede. Os olhos de Rodrigo cintilam intensamente. Valéria começa a fugir, mas Rodrigo não sai do lugar.
- Quer dizer que você vai me enfrentar? – pergunta Rodrigo com um sorriso sarcástico nos lábios.
- Pode estar certo disso! – responde Diana encarando-o.

Rodrigo e Diana lutam. Valéria intervêm e é derrubada por Diana que consegue fincar-lhe a estaca no peito. Enquanto está arfando, Valéria ouve Diana falando em seu ouvidos:

- Você acreditou que eu a deixaria viver com o único que é capaz me fazer feliz?

Rodrigo aproximasse de Diana e a abraça fortemente contra o corpo, enquanto diz apaixonadamente:
- Por que você demorou tanto?

Diana sorri maliciosamente e lança um olhar sensual para Rodrigo, que não resiste e beija-a demorada e impetuosamente. Sob a lua cheia de verão, partem para viver eternamente esse insólito amor. Diana não é mais a caçadora de vampiros. É apenas uma vampira apaixonada...

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