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Erotico-->Carência exacerbada -- 18/06/2002 - 10:46 (Marco Antonio Athayde de Britto Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ela o olhava fixamente. Olhava-o enquanto ele nadava. Já se tornara um hábito seu. Olhá-lo, segui-lo. Para onde quer que ele fosse, ela o seguia.
Tinha-o visto pela primeira vez numa daquelas noites...

Fumava na varanda. Tinha saído do quarto envolta apenas num xale de seda. Saíra para fumar, frustrada mais uma vez.
Mais uma vez não havia gozado. Ainda tinha seu sexo intumescido, molhado. Seu companheiro já dormia esparramado na cama. Ressonava deixando-a ali naquele estado de completa angústia. Ele não ligava mais para ela. Talvez nunca tenha ligado. Talvez ele só a tenha querido para exibi-la como a um troféu ao seu vasto círculo de amigos e bajuladores. Seria ela apenas um adorno da sua vaidade.
Lembrava de quando o havia conhecido, e de como este a tinha impressionado.
Alto, musculoso, brilhante,inteligente... e confiante. Foi assim que mostrou-se. Ameno no trato, agradável e bem humorado na conversa. Ele a havia conquistado antes mesmo dela perceber. Casaram-se logo. E logo mostrou-se como era verdadeiramente. Ela esforçava-se para não acreditar.Não tinha coragem de assumir sua imensa solidão, sua completa falta de tudo.Ele a havia decepcionado.
Saiu à varanda de onde podia avistar a esteira de prata que a lua cheia desenhava na lâmina do mar. Noite morna de estrelas. Céu pontilhado de luzes que ela não via brilhar.Ouvia o quebrar suave das marolas na areia da praia. Sentou-se no corrimão da sacada e dispôs-se a acender um cigarro.Tirou a primeira baforada e soprou com força jogando distante a fumaça que engolira.
Foi nesta hora que o viu. Não o havia percebido a princípio. Era apenas um vulto grande que vinha de longe pela beira da praia. À proporção que se aproximava é que foi percebendo tratar-se de um homem.
Este parara junto a uma grande pedra que havia à beira-mar.Tirou a camiseta dobrando-a cuidadosamente e a pôs por sobre as chinelas. Dirigiu-se ao mar e mergulhando surgiu alguns metros à frente onde começou a nadar numa linha paralela à praia.Fez isto por algum tempo, nadando lenta mas vigorosamente. Ela o acompanhou até que saiu de dentro d água.
Ao chegar à pedra e , julgando-se estar a sós ele tira o short pondo-se de perfil para ela que o olha fascinada. Sua silhueta desenhada contra o fundo iluminado do céu mostra suas formas másculas. O contorno do peito, o rebaixo do abdômen, a grossura das pernas, o ressalto do seu membro... Aquilo a excita, fazendo-a meter a mão entre suas coxas e alisar sua xoxota.
Enquanto o homem enxuga-se com a camisa ela de masturba e sente o fogo tomar conta do seu fôlego.Ele estende-se sobre a pedra e fica olhando para a noite.Ela, sem mais agüentar de tanto tesão goza profundamente.Sente-se incomodada depois que goza e entra para logo retornar. O homem levanta-se e começa a andar. Ela, numa atitude impensada, puxa do xale e voa escada abaixo. Corre pela areia fina e aparece à frente do homem.
Os dois se encaram. Ele percorre lentamente, com olhos fixos, todo o seu corpo de mulher.Seus olhos fixam-se nos olhos dela.Desce para a boca e avança um passo. A respiração torna-se profunda, não há palavras entre os dois. O macho percebe o cio da fêmea. As mãos tocam seus ombros - o xale cai a seus pés - alisam seus seios que arremetem-se para adiante. Seus peitos são lambidos, sugados.De início de forma suave, depois com mais força.Sente os dedos apertarem um mamilo enquanto o outro é sugado. A língua, viva, desce por sobre sua barriga, detêm-se no seu umbigo, penetra na sua vulva.A mão que acompanha a boca, em lado inverso, toca no seu traseiro. Ela vibra, geme baixo, derrete-se de prazer. Ele a carrega no colo , a põe sobre a pedra, chupa sua língua .Segura seus braços mantendo-os acima da cabeça. Com suas coxas ele força as suas coxas abrindo-as. Posicionando-se ele a penetra.Ela sente suas carnes cederem `a rigidez daquele membro.Ele cadencia o movimento de entrar e sair fazendo-a gemer cada vez mais alto.Quando está prestes a gozar ele inverte de posição colocando-a por cima.Seu dedo toca no seu grelo e ela o cavalga mais e mais rápido, mais e mais forte até que o gozo a arranca aos berros de toda a fome, de toda a sede que guardara por tanto tempo.Ao terminar seu encanto ele a deixa de joelhos e aproxima o pau da sua boca. Ela chupa aquele pau, suga seu líquido até que o urro do macho a encha de sêmen.
Os dois deitam-se lado a lado. Não se falam, não se olham. Apenas ouvem a respiração um do outro.
A noite avança e chega a madrugada. Ela levanta-se para ir. Caminha alguns passos. Eleva a perna para transpor uma pequena contenção de pedra e sente-se segura por trás. Com suavidade é pressionada a abaixar-se. Sua bunda é puxada para cima. Suas pernas são separadas novamente. Ela sente ser sugada pela boca gulosa. O caldo das suas entranhas é sorvido com sofreguidão.Toda ela é sugada. A língua agora percorre seu rego. Alisa e enche seu rabinho de saliva. Ela treme. E geme quando sente a cabeça da pica invadir seu cuzinho. O gozo é violento, todo seu corpo é sacudido. Ele também goza e a inunda de gala mais uma vez.
Fica ali com pernas bambas. Ouvindo os sons abafados das chinelas afastarem-se pela areia molhada.
Mais tarde aprende que sempre que houver lua cheia ela poderá vê-lo nadar. Seu sexo intumesce novamente...
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