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Poesias-->Tem troco pra 15 poemas? -- 26/01/2002 - 13:10 (diogo grassini ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






TEM TROCO PRA 15 POEMAS?

POR DIOGO FERREIRA

E CONVIDADOS









Poemas de Amor



________________ _________________

/Amo, amo, amo, /

/ amo, amo, amo, / Amo muito pouco

/ amo, amo, amo, /Tanto eu quanto você

/ amo, amo, amo, /Por isso não amo bonito

/ Amo a repetição. / Como se ama na TV!

/


Sou um iconoclasta,



Odeio o amor clichê!



Mas caio num lugar-comum,


\_ Quando, como todos, amo você! _/

\_ _/

\_ _/

\_ Amor infinito do poeta apressado _/

\_ _/

\_ Amo-te tanto quanto etc. _/

\_ E por aí vai... _/

\_ Até o infinito _/

\_ _/

\_ _/

\_ _/

\_ _/

\_ _/

/



O meu problema e o problema dele.



O meu problema é metafísico, filosófico,

complexo, abstrato, intrigante,

díficil, insuportável, interminável,

paradoxal, semântico e superlativo.

Mas não sou miserável.

Isso é problema dele.

O meu problema é a dor,

dolorida, dolorosa, dolorada,

dolorenta, dolorisada, dollarisada.

Real não é comigo.

Isso é problema dele.

Eu sinto o o sofrimento mais atroz,

tenho o coração rasgado,

minha alma foi mutilada.

Mas eu não morri.

Isso é problema dele.

Continuo vivo, sigo sofrendo.

Vida miserável!

Esse é o meu problema.

Estranho, não era esse o problema dele?





Romantismo



Não seria romântico dividirmos essa bala?

Seja para dar um sabor para o nosso próximo beijo,

seja para cometermos um suicídio duplo mais econômico.

Não seria romântico?

...

Não seria?

Não será?

tchau.





Opções e seus resultados...



Você virou o jogo,

Você virou a mesa,

Quebrando os pratos,

Derrubando os talheres

Que você mesma pôs

(Pela última vez).

Mas, só quando você foi embora,

Eu fui trabalhar.

Sem Chorar.

Certeza de que você voltaria.



Você virou o jogo,

Você virou a mesa,

Quebrando os pratos,

Derrubando os talheres

Que você mesma pôs

(Pela última vez).

Mas, só quando você foi embora trabalhar,

Eu fui Chorar

Sem

Certeza de que você voltaria.





Minha única sentença



Minha culpas ficaram só na consciência

que pesou na cabeça

que dobrou o pescoço

que vergou coluna

que pressionou a bacia

que segurou as pernas

que prepararam o salto

para o abismo.





Motivação



O que me faz escrever?

Seria essa minha natureza?

Será por gosto, por prazer?

Seria necessidade de retratar a beleza?

Será que eu sei o que busco?

Estou ciente de minhas pretensões?

Escrevo num movimento brusco

ou escrevo pausado - entre divagações?

E com tanta dúvida se juntando,

tantas questões sem solução,

noto que continuarei poemando,

e que a incerteza é minha motivação.







Teoria do caos



parte 1 - a história {ÓTICA MÍOPE}



E se um bilhete caísse

em mão amigas de

um amigo entregasse esse bilhete para mim.

Lendo, afoito, entrelinhas

entre letras de

garotas que eu nem conheço.

E se eu me propusesse

a fazer da parte dois desse

poema sobre um bilhete que caiu em mão amigas

e, depois, através da banalidade de um acaso

que caiu em

mãos amigas de um amigo

que o catou no chão.



parte 2- o bilhete (reordenado) {ÓTICA MODERNISTA}



+Onde vc vai fazer a prova?

-E vc?

Perto da minha casa!

Onde vc mora?

+Ano passado morava lá perto.

Preferi ficar lá.

Onde vc mora, Fê?

-Harmonia

+Onde?

-Perto do fórum!

+Sei...

Perto mesmo.

O césar mora na rua dos pinheiros.

-Onde vc morava?

+Perto.

-O césar tem um jeito super atencioso e meigo c/ vc!

+Atencioso d+...

A gente tá junto fazendo cursinho,

ñ dá para fazer mta coisa...

-P. q. vc acha q é d+?



[FIM DO BILHETE]



PARTE 3 - NA ÍNTEGRA {ÓTICA DADAÍSTA}

ONDE VC VAI FAZER A PROVA? na facul de medicina, (pinheiros), e vc?

NO FERNÃO DIAS EM PINHEIROS. (FICA NA PEDROSO DE MORAES CONHECE?)

pertoda minha casa! onde vc mora? HOJE MORO EM MOEMA, MAS ANO PASSADO

MORAVA LÁ PERTO, ENTÃO COMO JÁ CONHEÇO, PREFERI FICAR LÁ. AONDE VC MORA, FÊ?

na rua harmonia, vc conhece? ACHO QUE SIM, FICA PRÓXIMO DE ONDE? perto do

fórum! TÁ, JÁ SEI... NOSSA É PERTO MESMO. O CESAR MORA NA RUA DOS PINHEIROS,

AO LADO DO FERNÃO... onde vc morava? NO KM 15 DA RAP TAVARES. PERTO DO CEM.

ISRAELITA.

o césar tem jeito de ser super atencioso e meigo c/ vc! ÀS VEZES EU

ACHO QUE ELE É ATENCIOSO D+... NAS TUDO BEM... É QUE TBM. A GENTE TÁ JUNTO HÁ

UM TEMPO E FAZENDO CURSINHO, Ñ DÁ PARA FAZER MTA COISA... p. q. vc acha que é

d+?



[FIM DO BILHETE]



parte 4 - epílogo {um pouco de prosa}



Bom, é isso. Uma cena curta - tão curta que seu clímax fica no fim -, tudo

registrado num pedaço de folha de fichário rasgada (nota: a marca da folha é

RIMOGAL, mas quem se importa?). Eu não tenho mais nada a dizer sobre esse

assunto, não me vêm a cabeça nenhum significado para esse bilhete - reprodução

de um diálogo, imperativamente, silencioso. Duas garotas, um césar, estranhos

personagens de um roteiro que ainda não terminou de ser escrito. Agora, mais

por obrigação do que por vontade, vou jogar fora o bilhete. Não cabe a mim

guardar um pedaço da vida dos outros, até porque já extrai do bilhete a poesia

que nele vi - havia nesse pedaço rasgado de um roteiro um infinito de versos,

mas não tenho tempo nem vontade de fazer mais do que já fiz. Quem me dera se

algum texto meu conseguisse adquirir outro significado - como esse bilhete -

quando visto por outra pessoa. Só quando a obra transcende o autor ela se

torna digna de ser chamada de obra de arte - para arte, com arte, por arte.





Sobre pessoas



Pessoas podem ser divididas em três grupos:

Viventes, sobreviventes e mortos.





Nota de vida



Não é possível ir muito longe - ou alto - sem tirar os pés do chão.





Um frase sem convicção



É preferível uma vida sem luxo a um luxo sem vida.





Meu soneto parnasiano (...doce ilusão!)



Ó impiedosa, que os submete a vida tão agreste.

Pão campestre mais duro que vida urbana.

Revoltante, tal nação acatar-á, ó morte!

Quem lhe deixou com a sorte da alma humana?



És tão fraco! Por que ainda lutar por terra?

Não mais berra, pois ninguém vingará tua morte.

Teus amigos, derrotados, fugirão todos.

Nadarão por entre lodos de fedor forte.



Tu és tolo por tentar confortar os pobres.

Seus sentimentos, que nobres se dizem tanto,

Nunca nutrem os famitos, nem param pranto.



É grotesca, reacionária e errada teoria.

Lhe falta sabedoria, nem acata a história

Para os justos, nem derrotas tirarão suas glórias.





O tempo, o vento e o passageiro sem assento.



Chove a chuva chuvisquenta.

Sobre chuva, gotas imensas,

Um homem, encharcado, adentra,

Fugindo da chuva intensa.



O ônibus poluente atravessa

A poluição no ar dispersa

Pelo vento, que não cessa.

O homem enxuga a testa.



Aquele aglomerado de confusos,

Da aglutinação espalhada em tudo,

Mulatos, pobres, molambos, cafusos.



É só o nojo da esfregação, José!

A inveja dum fudido, dum mané.

Que, nessa porra de ônibus lotado, tem que ficar de pé!





Só mais um homem humano...





careca

baboseira

-- ...óculos dedo

-- .sinusite dedo

-- ai .rinite dedão

-- ui riso . .

-- ai .. . .

- ui . .

- ....carregaropesodomundo.. .

- . ...........medo...........

- . . .....bate.

- . . ..........

- dedo digestão

- dedão .........

- dedo ..oxesexo

- dor e ...

- ... x ...

- ..enxerto?. o ...

- ........... ...

- ... ...

- ... ...

- ...

- .......

- cansaço









Bruna não rima comigo



por Renato Bonfá e Diogo Ferreira



Bruna linda, loura Bruna

Eu escrevo, lhe descrevo

Atraído pela gravidade

Do seu nome

Gravado no meu peito

Bruna linda, loura Bruna

Como ela não há outra

Como ela não é minha

Eu fico repetindo coisas

Pra que rimem com seu nome

Mas não tem jeito...

O próprio rumo da poesia

Revelou nesses versos

Coisa que, de medo, não digo...

Que seu nome Bruna...

Não rima com nada...

Nem mesmo com amor

Muito menos comigo





Vida Vida



por Renato Bonfá



Nos bares e bueiros

Em cada esquinas

A alegria corria na veia

Era noite era o careteado

Era muita bebida

Era cheio da grana

Era cheio de carros

Muita bebida

Era o bom

Era quem mandava

Muitas mulheres

Sonho...

Despertador...

Esposa... luz

Olhos entreabertos

Sono...chuveiro...relógio

Cansaço café calça camisa

Ônibus gente gente gente

Pés mão mãos mãos relógio

Morena bonita...

Olhares desencontrados

Pontos diferentes

Metro relógio

Chefe bronca

Dedo indicador relógio

Bronca bronca

Cadeira computador

Pensamentos cansaço relógio

Tédio almoço feijão espelho

Tarde relógio cansaço suor

Metro

Ônibus pés mãos carteira

Troco toco bronca

Ponto final

Casa conversa janta

Chuveiro frio toalha pente

Jornal relógio

Cama...

Nos bares e bueiros

Em cada esquinas

A alegria corria na veia

Era noite era o careteado

Era muita bebida

Muita bebida

Era o bom

Era quem mandava

Era cheio da grana

Era cheio de carros

Muitas mulheres

Sonho...

Despertador...



Nota: Se quiser entrar em contato com o Renato, basta mandar um e-mail para

angelomalaquias@ig.com.br

Se quiser entrar em contato comigo

mzxplx@hotmail.com



meu site é : http://www.geocities.com/MZXPLX





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