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Cronicas-->37. EM DIAS DE TEMPESTADE -- 14/08/2001 - 06:09 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Há um medo natural, atávico, e até adquirido socialmente, das grandes intempéries. Evidentemente, a notícia das destruições causadas por tornados e furacões gera receios fundamentados do que possa ocorrer aos nossos, a nós e a nossos bens.

Haverá alguma palavra tranquilizadora para a ocasião dita por Jesus e registrada nos Evangelhos? Se nos lembrarmos da bela passagem em que Jesus dormia com a cabeça recostada no travesseiro, dentro do barco, iremos conhecer a nostalgia dos ensinos definitivos.

Assim pensava eu, enquanto amparava famílias vítimas de desmoronamentos. Tais pessoas, surpreendidas no sono ou em tertúlias pacíficas, quase sempre nos chegam chocadas com o inopinado da violência. Quando não estão sob o efeito narcótico das bebidas alcoólicas, são pungentes os esforços por recobrarem a lucidez, dado que as transformações tempo-espaciais as pegam desprevenidas.

Não nos importa executar a reportagem dos eventos seguintes ao momento da morte, mas devemos prevenir para a preparação para viagens tão repentinas, repetindo a lição do Mestre, inculcando na mente a necessidade da fé e da confiança em Deus.

Não iremos alongar-nos, para não realizarmos obra de exegese bíblica. A verdade, porém, é que a advertência lançada por Jesus contra os apóstolos temerosos ressoa ainda, através dos séculos, e nos serve, perfeitamente.

Que importància tem a perda dos bens terrenos, senão a de nos testar as virtudes, pondo-nos à prova os conhecimentos doutrinais? Não é o mesmo em relação às vidas dos parceiros e familiares? E quanto a nós mesmos, à nossa existência, a morte não está inscrita indelevelmente no destino? Quem nos assegurará que a maneira admitida por nós não seja exatamente aquela provocada pelo dilúvio?

Assim, baste-nos sentir o terrível momento do negrume do céu, dos relàmpagos e do trovejar, para nos lembrarmos de que pode o desenlace ocorrer a todo momento.

Voltando aos socorridos desses acidentes mortais, precisamos justificar as graves preocupações que trazem, por não terem concluído as tarefas, parecendo-lhes ser os culpados por se localizarem justamente nos locais em que se deram as tragédias. Aí as responsabilidades precisam definir-se no àmbito da consciência, correndo a assistência possível da parte dos protetores de maneira usual.

Isto nos lembra que advertir para as condições de inferioridade material pode não ser totalmente desprezível, uma vez que se escondem aí algumas más deliberações, como o aproveitamento das invasões, a ganància do usufruir sem despesas localizações mais vantajosas, as economias de dinheiro para posteriores aplicações, desconsiderando-se agora as necessidades familiais etc.

Contudo, precisamos lembrar que escrevemos para quem, possivelmente, esteja plenamente resguardado de tais increpações, o que não os libera das cogitações relativas aos que são atendidos nas instituições espíritas, na qualidade de assistidos.

Vamos encerrar o ditado, fazendo votos para que mais e mais pessoas se compenetrem de que correr riscos é próprio da vida material, o que não significa emitir alvará para que todas as temeridades possam vir a ser tentadas. Agir com ponderação, com discernimento, com segurança e coragem pode representar, simplesmente, o fiel cumprimento das palavras do Senhor.

Antoninho.

Em tempo.

Fiz questão de omitir passagens da derradeira encarnação, por não trazerem lições que a dissertação não contivesse, dado que minha transferência para o etéreo se deu exatamente do modo que descrevi, tendo sido atendido em estado lamentável de despreparo para a subitaneidade do acontecimento.

Relevem-me, pois, tal aspecto. Grato.


Observação.

O Professor Álvaro faz questão de manifestar-se, para dizer que Antoninho é antigo membro das equipes de resgate de acidentados, onde desempenha a honrosa função de coordenador dos ressuscitamentos, momento do despertar das vítimas para a nova condição existencial.

Lembramos, ainda, que, quando a pessoa passa para cá em estado de embriaguez, torna muito difícil a estabilização energética, sendo o mais comum que se deixem carregar por entidades perniciosas, sempre atentas para tais suicidas inconscientes.

Não querendo produzir texto paralelo, pareceu-nos que a curiosidade dos leitores, pela amostra do interesse do mediador, poderia julgar omissa a mensagem, sem os informes acima. Perdoe-nos o amigo pela intromissão.

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