DA PENETRAÇÃO
Ao começar a escrever sobre o assunto, fiquei na dúvida em como classificá-lo, quanto ao tempo, se na fase das preliminares ou na dos finalmente.
Quero lembrar que neste texto refiro-me à penetração do órgão sexual feminino pelo masculino, me abstendo de comentar outros orifícios do corpo passíveis de penetração, e também do uso, como material de penetração, da língua, dos dedos e de objetos produzidos com essa finalidade. Não tratarei também neste texto do envolvimento amoroso e psicológico e do enamoramento que requerem um capítulo, ou dois, a parte, sendo que me dedicarei tão somente e pormenorizadamente aos componentes físico-químicos.
Para ser verdadeiro, devo afirmar que a coloco no limiar entre essas duas fases importantes e indispensáveis para o aproveitamento total do prazer orgástico, pois a penetração prazerosa ocorre quando a vagina está suficiente lubrificada, coisa que se obtém após a fase das preliminares, o que não quer dizer que essa fase precise ser interrompida quando da efetivação da penetração.
No momento da penetração, o atrito do pênis com as paredes da vagina já proporciona um prazer bastante agradável, desde que a vagina esteja com sua lubrificação bem feita e tenha sido respeitada a fase das preliminares. É verdade que, nestes tempos de camisinha, esse prazer vem sendo diminuído com a utilização desse acessório de prevenção e proteção. Mas, tudo bem, melhor um prazer menor do que nenhum.
Lembro que a fase das preliminares deve ser constituída de beijos, carícias com as mãos, mordidinhas, chupadas nos seios, principalmente nos biquinhos, sussurros nos ouvidos, atrito de peles, etc, usando as línguas, bocas, mãos, dedos e até mesmo acessórios outros, mas que são dispensáveis na maioria dos casos. Com isso a vagina é invadida por um líquido espesso o necessário para que ela seja naturalmente lubrificada.
Após realizada a primeira penetração, outras podem ocorrer com a retirada total do corpo do pênis, inclusive da glande, seguida de nova introdução na vagina. O pênis, mesmo que ligeiramente flácido, pode efetuar a penetração a contento desde que se recorre a posições propícias. A lubrificação facilita a penetração (trato aqui da penetração desejada pelos parceiros omitindo-me de comentar as forçadas e não queridas que, por isso mesmo, inibe a produção do líquido lubrificador). Se por algum motivo, apesar de a penetração ser desejada pelos parceiros, a lubrificação não ocorrer ou não for suficiente, pode-se recorrer a meios artificiais de lubrificação que são facilmente encontrados em drogarias e sex-shops.
Na fase das preliminares, traz resultados muito positivos, além dos recursos já citados, lançar mão de música suave e bebida com leve teor alcoólico, em especial do vinho e da champanhe. Não é aconselhável a ingestão de cerveja e outras bebidas fermentadas (sobre este assunto me dedicarei no texto a ser intitulado: DAS BEBIDAS NA FASE DAS PRELIMINARES).
Realizada a penetração, pode-se prosseguir com as carícias características da fase das preliminares. Conforme a posição escolhida, as mãos, línguas e bocas, mesmo após a penetração, podem ficar livres para que se continue com essa fase. Às vezes, para se mudar de posição, há a necessidade da retirada parcial ou total do pênis que será novamente introduzido após a escolha da nova posição. Conforme a posição escolhida, dá-se atenção ao clitóris ou ao Ponto G (embora muitas mulheres tenham também o chamado prazer vaginal). Por exemplo, se a penetração ocorrer pela frente, naturalmente o clitóris será privilegiado. Caso ocorra por trás, se dará preferência ao ponto. A escolha fica a cargo dos parceiros que, naturalmente, deverão optar pela posição que mais se adapte às suas preferências. Deve-se por todo modo evitar a penetração afoita que costuma ocorrer com pessoas apressadas já que, sendo feita a seco, pode causar dor e outros traumas, mormente os psicológicos, que ocasionarão reações negativas no futuro, como é fácil de se entender.
Alguns podem achar este texto simplista tratando de informações iniciais e o fazem com razão, mas, muitas vezes, é bom recordar isso, e em outras torna-se mesmo imperativo, pois com isso podemos nos relembrar de certos detalhes básicos esquecidos com o tempo.
Alerto, ainda, que nestas linhas não tive a intenção de me aprofundar nos assuntos referentes à fase das preliminares e a dos finalmente uma vez que pretendo fazê-lo em outros dois textos que estou preparando e que receberão, respectivamente, os títulos: DAS PRELIMINARES e DO ORGASMO.
Sobre o Ponto G tratarei de maneira especial em texto a ser elaborado com o título: DO PONTO G.
Aguardem que eu voltarei.
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