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Cartas-->Ref¨²gio -- 30/07/2015 - 20:42 (Julia Graziela) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As palavras sempre foram para mim, meu ref¨²gio. Muito cedo aprendi a me encantar com as j¨¢ escritas, entre as hist¨®rias inventadas e relatadas. Tão logo percebi que tamb¨¦m precisava experimentar juntar as minhas palavras em uma folha ou outra, e sempre houveram cadernos, rascunhos, e at¨¦ pap¨¦is que logo foram ao lixo, onde uma palavra ou outra minha se juntava e revelava algo muito meu, e tentava organizar alguns dos turbilhões de sentimentos da minha jornada. Ao me perder das palavras, o mundo parece gritar dentro de mim, entrando numa esp¨¦cie de caos ou combustão. As coisas saem do lugar, perdem o rumo, e me perco no meio de tudo isso. Me distanciam das palavras, sejam as que leio ou as que escrevo, ¨¦ entrar num labirinto sem qualquer perspectiva de encontro da sa¨ªda. Preciso sempre das minhas companheiras de longa data para enfrentar tudo em minha vida. Não consigo enfrentar as coisas boas e ruins sem expressar atrav¨¦s da junção de algumas palavras, tentando organizar o que se passa dentro de mim. E quando me sinto perdida, preciso me reencontrar em meio ao meu terreno seguro: as palavras. Facilmente, passo horas presa a um bom livro e ao final sempre me resta aquela sensação de reencontro, comigo, com o que sinto, com a vida. Cada linha do que leio me transporta para longe e ao mesmo tempo me traz de volta ao que h¨¢ de mais verdadeiro em mim. E quando escrevo, consigo me encontrar, ainda que jogue as palavras sem pretensão alguma. Assim eu consigo me organizar, me encontrar, me entender, de uma forma ou outra. E inevitavelmente, ter as palavras como meu ref¨²gio tem sido o bem mais precioso em minha vida. Pode at¨¦ soar meio deprimente ou solit¨¢rio, mas sei que atrav¨¦s delas me faço inteira, viva, conectada com minha jornada. H¨¢ sentido no meu mundo porque as palavras estão nele. E elas tem vida. Ah, se tem.
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