Num passado não muito distante corsários contratados por nações tais como,Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda e França vasculhavam os sete mares e aportavam em terra firme trazendo o caos a centenas de nações.
Entre essas nações estavam os Apaches, Cheiennes, Cherokees, Sioux, Idaho, Wisconsin. Kansas, Mississipi, Yokuts, Iowa, Astecas, Incas, Maias, Guaranis, Tupis, Tapuias, Emboabas e muitas, muitas outras, talvez dezenas delas mais.
Não se espante o leitor após ler este texto quando atravessar uma rua ou avenida ou ainda uma praça e ler uma placa com o nome do tal terrorista que junto com tantos outros dizimaram as nações acima citadas.
Aqui não citarei nomes mas o leitor já deve estar imaginando aquela grande avenida que costuma trafegar de casa ao trabalho, do trabalho em casa.
Isso e coisa do passado, talvez diga o leitor. Vamos então falar de fatos recentes.
Um terrorista de nome Rolihlahla criou uma milícia em seu país, apesar da oposição dos companheiros, que condenavam a violência, usou trajes militares, escondeu-se com seus homens na mata e distribuiu armas. Seu grupo começou a praticar atos de terror tais com explodir bombas, atirar em guardas desprevenidos e espalhar o pavor entre a população civil, incitava a violência contra membros da elite e muita gente acabou sendo assassinada na onda de atentados que se seguiu. Até que prenderam Rolihlahla. e foi condenado à prisão perpétua. Pelo batismo cristão tornou-se conhecido pelo nome inglês que adotou depois, Nelson Mandela. Por mais de vinte e cinco anos cumpriu pena e foi posto em liberdade em 1990 elegendo-se presidente em 1991.
Em 1993, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz . Mas outros terroristas receberam honrarias da Fundação Nobel como Menachem Begin e Yasser Arafat.
Begin e Arafat dedicaram a juventude à luta pela criação de um Estado para o seu povo. Ambos usaram métodos terroristas. explodiram bombas, mataram civis e espalharam pânico.
Ambos conseguiram chamar a atenção da comunidade internacional graças à violência e acabaram sendo líderes de seus povos depois de abandonarem os métodos terroristas e foram agraciados com o Nobel da Paz por conseguirem uma trégua no conflito que ajudaram a começar.
Begin liderava um grupo terrorista judaico com a finalidade de expulsar os ingleses da Palestina e criar o Estado de Israel. Acabou se tomando primeiro-ministro do país e ganhou o Nobel de 1978, pelo acordo de paz com o Egito.
Arafat criou a Al Fatah, a primeira das organizações islâmicas a explodir bombas na Israel de Begin. Terminou como chefe da Autoridade Palestina e ganhou o Nobel de 1994, pela paz obtida com Israel.
Begin, Arafat e Mandela não demonstram nenhum arrependimento pelos atos violentos cometidos no passado. Os três garantem que foram forçados a chegar a esses extremos por uma boa causa.
A ONG Sea Shepherd, por exemplo, costuma arremessar sua traineira contra caçadores de baleia em alto-mar. Já afundou oito deles e não pretende parar. sua tática é terrorista, espalha pânico entre os caçadores de baleias para fazê-los desistir da atividade, embora nunca feriu ninguém durante os ataques.
A ONG Greenspeace também costuma espalhar o terror navegando os sete mares. Apesar dos beneficios sentidos pela humanidade, percebe-se que a organização não passa de mais um cabide de empregos para cidadãos que de outra forma não encontrariam trabalho para ganhar o suficiente para manter seu padrão de vida.
Um cidadão argentino conhecido pela alcunha de TCHE deixou a medicina em seu país e foi para Cuba juntar-se a outro terrorista não menos famoso, Fidel Castro. Atravéz do terror depos um governo e reina absoluto por quarenta anos. É tido como o homem forte do Caribe. Seu amigo citado, Ernesto Guevara hoje, estampa camisetas jovens em todo mundo como símbolo e exemplo de bravura. Também é nome histórico e célebre em Cuba.
O secretário de Estado Henry Kissinger, assim como Mandela, Begin e Arafat, também ganhou seu Nobel da Paz em 1973, pelo fim da Guerra do Vietnã.
Mas temos alguns exemplos de pessoas que se recusaram a matar inocentes em nome de uma causa, que foi o Mahatma Gandhi, herói da independência indiana, que pregava a resistência pacífica aos colonizadores ingleses.
Ao contrário dos terroristas Arafat, Begin, Kissinger e Mandela, Gandhi jamais ganhou o Nobel da Paz, e com ele uma multidão que não praticam terrorismo para alcançarem seus objetivos pacíficos, os atingem e também são os grandes esquecidos.
Terminado este texto, gostaria de preparar o leitor de coisas por vir caso este mundo dure algum tempo mais.
Não se decepcione acaso souber no futuro de uma praça no centro de Bagda com o busto de Busch com os dizeres gravados em placa de bronze:
GEORGE W.BUSCH
O libertador do Iraque
Ou ainda no centro de Madri uma grande estátua olhando para o horizonte com ares de arrogância,(quase igual o Borba Gato numa das maiores avenidas de São Paulo) e a seus pés uma placa em ouro puro com os dizeres: