Como funciona a nossa memória? Esta é uma pergunta interessantíssima e bastante difícil de ser respondida, mesmo porque a ciência tradicional desconhece ainda os mecanismos que geram o Modelo da Memória Humana. Não há dúvida que a memória tem características associativas... o próprio Modelo de Associação Livre de Idéias é baseado neste processo, no processo associativo, como se uma idéia tivesse a capacidade de encadear e gerar outras idéias, todas elas associadas umas às outras.
Realmente a memória é um processo fascinante e o modelo associativo parece ser inegável. É interessante como em algumas vezes com apenas uma música ou canção somos capazes de lembrar de pessoas, lugares e situações. É fascinante também o processo de hipnose que através de indução de pensamentos faz com que a nossa mente e a nossa memória naveguem por situações e emoções que criam saúde e felicidade, tristeza e saudade.
O Modelo de Memória Associativa é portanto, bastante evidente o que nos faz relembrar a teoria da Matriz de Ressonância de Pulsação Psicossomática, onde uma onda de sinais e freqüências são capazes de realizar condições fantásticas em nossa mente. No entanto este Modelo nos faz pensar sobre uma segunda característica da memória: a característica ressonante.
Podemos dizer que a Memória é Ressonante? Não há dúvida que o modelo de malha de neurônios obriga necessariamente a afirmar que o arranjo desta malha cria matrizes ressonantes e, portanto, afirmar que a memória é ressonante acaba sendo uma conclusão natural. É como se, por exemplo, a cor azul tivesse a capacidade de excitar um circuito neural ressonante da cor azul. Como se uma afirmação de uma frase que gera medo tivesse a capacidade de excitar um outro circuito ressonante associado com o medo e assim por diante.
Isto significa que o Cérebro e a Memória são compostos de circuitos ressonantes e de circuitos associativos e associados uns com os outros de forma a criar uma malha matricial que gera coordena e desenvolve a memória humana. Pacientes com amnésia parecem perder a capacidade de excitar estes circuitos e conseqüentemente perdem a capacidade de se lembrar de determinados assuntos. É como se o circuito responsável pela ressonância daquele tipo de memória perdesse a capacidade de se excitar.
A nossa memória é realmente fantástica: ela tem a capacidade de navegar em situações incríveis. Muitas vezes lembramos de situações que aparentemente não tem conexão uma com a outra, mas saiba que a nossa memória é muito sábia e muito treinada. Algumas vezes encontramos pessoas conhecidas e não lembramos o nome dela... é como se a nossa mente tivesse perdido a capacidade de criar a associação entre fisionomia e nome da pessoa, e apesar de lembrarmos de onde conhecemos a pessoa, não conseguimos lembrar de seu nome. Em outras situações lembramos da fisionomia e não lembramos de onde as conhecemos. Todos estes são mecanismos da memória, todos mecanismos associativos e ressonantes. Quando ouvimos uma música de violão ou quando ouvimos no rádio, bastam os primeiros acordes para lembrarmos de toda a música, isto revela uma capacidade de ressonância e associação dinâmica com presente, passado e futuro relacionado pelo desenvolvimento e caminhar da música. Isto revela uma capacidade dinâmica no tempo da cognição humana, uma capacidade de caminhar no tempo da nossa memória.
Bom, de uma forma ou de outra, a memória humana consegue ser responsável por grande parte da cognição humana (conhecimento humano) e em certo aspecto as características ressonantes e associativas são realmente um dos principais focos de estudos dos cientistas interessados em conhecer mais sobre a memória humana.
Se o cérebro humano é capaz de gerar circuitos neurais e estes circuitos têm a capacidade de se adaptar a novas associações e repetições, não há dúvida de que o cérebro se torna vivo e modelado para construir as associações e as ressonâncias necessárias para concretizar estas associações e conseqüentemente garantir a memória como sendo um aspecto natural. As repetições também são responsáveis pela criação dos circuitos neurais, e as emoções, mais ainda. Aparentemente quando vivemos uma situação com emoção, os circuitos neurais e o modelo ressonante, torna-se ainda mais vivo e mais intenso do que se vivêssemos as situações sem emoção. Assim, os circuitos neurais responsáveis pelas emoções associadas com situações ressonantes reforçam a atuação da memória.
Assim, torna-se claro que as emoções reforçam as memórias através de circuitos neurais e modelos ressonantes mais intensos. As emoções são sim uma grande chave para a compreensão da memória, pois as características emotivas intensificam e muito a atuação da ressonância e da associação. Parece que as emoções possuem a capacidade de fortalecer estes circuitos e aumentar os modelos associativos e ressonantes. As repetições também têm a capacidade de aumentar a intensidade das associações, mas não tão intensamente quanto as emoções.
Temos assim um tripé que envolve a associação de idéias, a ressonância de memória e a atuação das emoções e repetições, e este tripé é o grande responsável para compreendermos melhor a atuação da memória humana. Estudemos este tripé e compreenderemos mais o nosso funcionamento cognitivo.
