Lá vai, o louco homem, insano
Caminhando, com seu único dente amarelo
E seu cachorro, caminham em paralelo
Que se cobre, junto com a mente, com um só pano
E o homem, torto, fica a observar
A lua, escassa, no céu
Com seu cachorro ao léu
Passou um morcego a voar
E seu companheiro, que quer latir
E quer um pouco mais viver, já esta doente
Da cabeça, do corpo, um demente
O louco homem morre, apodreceu
Um outro louco, chama o canino,
Mas no ultimo segundo, com seu dono, o louco, dorme.
Flávio Takemoto
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