Drogas são substâncias viciantes, que atuam da forma mais traiçoeira no organismo humano, enganando seus usuários com muito mais malefícios do que benefícios.
A diferença mais notável entre uma droga e um alimento é que, se você comer muito de determinado alimento, seu organismo passa a rejeita-lo; ao passo que a droga, quanto mais você usar, mais você precisa dela, tendo que tomar doses cada vez maiores para sentir o efeito inicial.
A droga cria dependência, porque, ao atingir o cérebro, o que faz pela corrente sangüínea, provoca uma descarga de endorfina e dopamina, os neurotransmissores do prazer. Mas o cérebro do viciado não consegue liberar esses agentes na ausência da droga, o que provoca uma sensação negativa nunca antes experimentada, que só pode ser debela com nova dosa de droga. E o pior é que a dose que satisfaz hoje será insuficiente daqui a alguns dias, precisando o dependente usar uma quantia maior para se livrar do mau-estar e sentir aquele prazer que, agora, só a droga proporciona.
A droga cobra muito caro pelo pouco que dá. Pois, colateralmente ao momentâneo, cada droga traz uma série de danos ao organismo do usuário. E, à medida que ele precisa de maiores doses para ter a satisfação anterior, o lado negativo não segue a mesma regra: maior dose, maior estrago. É assim que um dia o organismo não suporta e vem a morte prematura.
É comum pessoas pensarem que drogas são cocaína, craque, heroína, lsd; que maconha é droga leve, e que tabaco nem é droga. Todavia, os mais recentes estudos têm demonstrado que a maconha não é a droga leve que se pensava. E, quanto ao tabaco, além de ele um coquetel de venenos considerado de alta letalidade, tem um poder viciante maior do que o da cocaína, é a maior causa de mortes do planeta e seu uso predispõe o viciado às outras drogas.
Seja qual for a droga, é bom saber que ela tira muito mais do que dá; cobra muito caro pelo pouco que faz e torna o usuário um escravo. Não compensa usa-las.
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