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Artigos-->Senhor Presidente -- 21/03/2004 - 11:14 (AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA/Alcir J.T. de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Senhor Presidente

Luis Inácio (LULA) da Silva



Senhor, irei deixar de lado os falsos salamaleques e as hipócritas firulas e irei diretamente ao assunto,muito apreciei a resposta de sua acessoria,ao meu e mail, lacônica porém real (pelo menos como resposta) tenho plena consciência da dificílima tarefa que é governar este pais com tamanha carga de iniqüidades e de problemas; seu antecessor, disse em um arroubo de falsa modéstia, ser esta uma tarefa muito fácil: concordo, com esta afirmação, partindo da premissa de que para quem era parte da camarilha e possuía todos os parias da nação ao seu lado de primeira hora, detendo o poder da caneta associada a ausência de caráter de seu portador, transformava em "facilidades" toda e qualquer ação de governo. De sua parte, além de ter de enfrentar as dificuldades inerentes ao status quo, ainda por cima tem de manter-se distante da síndrome de João Goulart, que como sombra segue cada passo seu na liderança desta nação, empresários descontentes, podem se transformar em aliciadores de pulhas vendilhões e devolver o Brasil à um período negro,covarde vil e odioso pelo qual esta nação passou por 25 anos e ainda hoje sente os efeitos dos desmandos deste período.

Porém, venho por meio desta, pedir-lhe uma pequena atenção para o gigantesco problema que se abate sobre este cidadão outrora contribuinte; como explanei em minha comunicação anterior, estou desempregado e desesperado,pois vejo a vida passar ao meu largo e o que é pior ao de minha filha de seis anos.Sou um profissional qualificado, que foge aos padrões do limitado academicismo tão criticado por salafrários(digo)empresários que utilizam-se deste argumento(condições por eles mesmos criadas)par justificar os insignificantes salários com que remuneram os profissionais que contratam.Fui vitima da ação criminosa de uma empresa estrangeira, que como a Parmallat, só esta no Brasil, para retirar tudo o que puder e remunerar aos silvícolas com panelas,contas coloridas e espelhos, para que quando todos os recursos estiverem esgotados e os lucros em mãos outras que as dos cidadãos desta nação possam então estes desvalidos entreterem-se vendo nos referidos espelhos suas caras de palhaço a chorar pelo que se foi e não mais voltará. Sou vitima desta condição, cruel e vil, que em sendo acobertada por um judiciário corrupto e venal deixa-me com a única alternativa de recorrer ao supremo mandatário da nação ao invés de ao supremo mandatário do morro do Dendê.

Minha luta é contra as forças, que me levaram ao fundo deste poço que hora me encontro, meu nome foi desrespeitado como profissional, como cidadão brasileiro e como ser humano preciso desesperadamente ter a chance de que esta luta siga em frente ao invés de estagnar-se como se encontra neste momento, devido a corrupção que impera na justiça do trabalho e nos ouvidos surdos da Petrobrás. Fiz denuncias quanto ao desrespeito aos profissionais deste pais, levadas a cabo por empresas que tem como único intuito,anular a carta magna assinada em 13 de Maio de 1888, extinguindo a escravidão e a servitude neste pais.Preciso de ajuda e de apoio, para que não caia eu no descontrole, que certamente me levará a trilhar um caminho canalha, sem volta e deveras lucrativo enquanto durar e que tenho ferozmente resistido seguir.(não me refiro a candidatar-me a cargo eletivo) SEnhor, espero que seus afazeres,não vos impeçam de olhar as pequenas mazelas, que como um pequeno floco de neve,pode transformar-se em uma avalanche incomensuravelmente destrutiva, que sem duvida causa um rastro de descrédito em todas as grandes ações propostas pelo senhor.Preciso ser ouvido,preciso me fazer notar, para que não seja mais um desta legião de desesperados, que assolam esta que deveria ser uma nação pródiga que em se plantando tudo dá,para o conforto e para o bem estar do povo brasileiro e não para a locupletação dos parias que assolam o BRASIL.



Sem Mais



Alcir Jose Trigo de Souza

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