Embora tenha cometido muitíssimas vezes o erro em apreço naqueles impulsionantes momentos em que o instinto se sobrepõe ao raciocínio, porque o amadurecimento sobre o conceito ainda não se tinha alargado quanto bastasse no campo da experiência, sou daqueles que acha que nunca se deverá referir os vocábulos "país" ou "pátria" sempre que se pretenda censurar ou criticar seja o que for com a propositada intenção de ferir psicologicamente outrem. Trata-se de termos com significado demasiadamente sério, já que os mesmos traduzem tão só o mais importante dos redutos da dignidade humana.
Constate-se, por exemplo e por comparação, o que poderá advir dos lapsos de linguagem entre duas singelas palavrinhas com seis e cinco letras respectivamente: "branco" e "preto"...
Está enunciado.
António Torre da Guia
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