Salvador, 28 de julho de 2022
Saudações!
Meu nome é Marcelo de Oliveira Souza, sou escritor carioca radicado na Bahia, membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni.
Adorei a proposta das “Cartas para o Futuro” cujos escritores possam colocar seus pensamentos.
Nos tempos de agora, todos nós estamos passando por um turbilhão de acontecimentos, onde a covid, varíola do macaco, a guerra na Ucrânia é palco de muitas agruras entre nós, também estamos prestes a termos a eleição, que tem dois principais nomes que são Lula e Bolsonaro, só no seu tempo veremos se o vencedor ficou na História com um bom governo, que a gente precisa muito, qualquer um que ganhar terá o meu apoio, pois como brasileiro, temos que torcer para que o Brasil encontre seu caminho.
Também está sendo cogitada no mundo, a intervenção na Amazônia, sabendo-se que não existe preocupação nenhuma com a natureza, são meros interesses internacionais.
No âmbito pessoal, terminamos o XVIII Concurso Literário Poesias sem Fronteiras, gostaria muito de saber até onde irá, bem como a Exposição Permanente do Escritor Marcelo de Oliveira Souza, o meu sonho é divulgar para todos os cantos que possam envergar uma placa com o nosso trabalho poético, tem até um na própria academia.
Entre tantos títulos, tem uma placa que fala da PAZ, onde ninguém aguenta mais tanta violência, a gente é vitima potencial de assalto em todos os cantos possíveis, virtuais ou físicos, um problema que eu penso que nem daqui a vinte anos irá resolver no nosso país.
Irei finalizar com esse poema, vamos ver até onde a gente aguenta.
Se você leu esse texto, ou quer saber mais sobre meus trabalhos ou até a exposição permanente, entre no meu blog http://marceloescritor2.blogspot.com, pode ser que eu nem esteja mais caminhando sobre a Terra, ou já seja bem idoso, ficarei muito feliz em saber sobre você, mandando uma mensagem para marceloosouzasom@hoitmail.com.
Se não tiver como ver os e-mails.
Pesquisem sobre meu nome que certamente em algum lugar encontrarás um trabalho e algum contato.
Não aguentamos mais!
Não aguento mais!
Tiro na esquina
Ferindo o rapaz,
A noite se ilumina
O clarão da chacina
Morre uma menina
Chuva e choro
De dia...
À noite tudo se repete
Nada mais prevalece
A bala come o rosto,
Rosto sofrido de dor
Caído na vala, no esgoto
Muita dor e agonia...
Ninguém sabe ninguém viu
O estouro da bomba deflagrada,
Num flagrante da rapaziada
Não tem festa, não tem nada
O couro come na madrugada
Choro, morte e mais nada...
E mais um corpo despejado
No quintal da estrada.
Não aguento mais
Drama, grito e desespero
Tudo pelo dinheiro
O povo precisa de PAZ
No cemitério o povo Jaz...
Sofrimento, ferida, rapaz
Não aguento mais
Não aguentamos mais!
Marcelo de Oliveira Souza,IwA
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