Usina de Letras
Usina de Letras
144 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50616)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140801)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Écloga solitária -- 04/02/2002 - 09:50 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Muge muito cedo a mãe no curral,

cá e acolá um filhote berra,

o choro dos leitões desperta o galo,

vassalo do campo que canta o canto,

um colono em pé na soleira toma café,

requenta as mãos e sai pro quintal.



Grasnar dos gansos em tom exato,

incentiva a angola dizer tô-fraco,

piu-piu de cá, co-co-ri-có de lá,

relincha o baio querendo milho,

a galope também chega o tordilho,

mas é hora da ordenha fazer chuá.



O sol se demora um pouco,

impacientes piam codorna e juriti,

molha botas o orvalho da manhã,

trinam alegres sabiá e cotovia,

o caminhar sossegado do caipira,

é como a regência desta sinfonia.



Ao calor do dia tudo se acomoda,

o riacho se embrenha e faz banhados,

é bucólico este lugar de privilégios,

onde a tarde virá trazer outra melodia,

fazendo outro enorme estardalhaço,

no meigo momento da Ave Maria.



AdeGa/96

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui