"O dia chegará em que a geração mística de Jesus pelo espírito santo no útero de uma virgem será comparado à geração de Minerva no cérebro de Júpiter" (Dário de Paiva). Este dia está chegando.
Muitas das análises atuais dão uma evidência de que alguns fatos relativos a Jesus jamais aconteceram. Além disso, muito da história contada pelos apóstolos tem paralelos na mitologia greco-romana.
Entre vários personagens mitológicos que podem ter inspirado a história da ressurreição de Jesus está Baco ou Dionísio.
"Eventos assemelhados são atribuídos à sua vida e à de Jesus. Baco era representado com uma coroa de hera, vestido com um manto roxo e teve que beber fel antes da crucificação. Uma pintura num vaso grego do quinto século a.C. mostra uma comunhão sendo preparada. Um relevo de 200 a.C. o representa crucificado com a inscrição Orpheus Bakkus. Na versão grega, Dionísio era filho do deus dos deuses, Zeus, com uma mulher mortal, Sêmele. Tinha um pai de criação, Sileno. Penteu, rei de Tebas, o perseguiu por "sua pretensão de ter origem divina" e exigiu que renunciasse "a seu falso culto", conforme relata Thomas Bulfinch no seu A idade da fábula (O livro de ouro da mitologia). Um dos companheiros de Baco foi preso (era o próprio Baco, disfarçado). Penteu, qual Pilatos, mandou executá-lo, mas ele conseguiu escapar. Outro relato dá conta que Dionísio-Zagreus morreu na luta contra os Titãs (filhos da Terra e do Céu, que surgiram do Caos), seu corpo foi cosido e comido. A partir de seu sagrado coração, que foi preservado e enterrado, Dionísio ressuscitou e ascendeu aos céus. Na Itália dos anos 400 a.C., acreditava-se que Baco poderia dar a vida eterna e divina aos seus adoradores. Os povos pastoris identificavam Baco com o cordeiro e ele foi chamado de Rei dos Reis, Único Filho Gerado, Salvador, Redentor, Sem Pecado, O Ungido e Alfa e Ômega" (Pompe.
Levando-se em consideração que a crença na ressurreição dos mortos não existia entre os antigos hebreus, vemos mais indício de a inspiração cristã ter vindo mesmo da mitologia grego-romana. Quanto mais se estuda sobre Jesus, mais se tende a dar razão a Dário de Paiva; porque não há maior evidência da existência do deus dos hebreus e dos cristãos do que dos deuses dos gregos e romanos.
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