UMA IRMÃZINHA?
Aquela irmandade toda em plena adolescência, a casa fervilhava de herois, super-herois e mocinhas. Entra e sai alucinante. Música alta permanente na vitrola. Sempre tinha mais gente pra almoçar ou pra jantar. E o telefone, então, não parava de tocar.
Foi por essa época que dona Laura nos falou da possibilidade da chegada de um bebê... Todo mundo se assanhou. Oba! Agora vem uma menininha!
Todo mundo se assanhou, menos eu. Menininha, agora?... Essa não! Agora eu não quero mais!
Beatriz Cruz |