Sentada sobre a relva,
olhando as nuvens,
quando uma brisa
fresca bateu levemente
em meus cabelos,
fazendo-os roçar em
meu rosto, e lembrei-me
quando pousaste
os seus lábios em meus
lábios pela primeira vez...
e pela primeira vez
senti que o amor chegava
de mansinho, assim como
a sombra da arvore,
que vem trazida
não se sabe se pela
chegada da tarde, ou se
pela forca da brisa que
parece ser tão frágil
quanto eu,
que aparento ser forte,
para não mostrar
que minha fraqueza é
mais forte do que
a minha vontade de
não ser e foi
assim senti
a sombra do amor,
sentada sob da
arvore da vida
embalada pela brisa
da paixão!
15/3/2001
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