De um ovo minúsculo
deixado carinhosamente
em uma folha de roseira,
nasce um ser pequenino,
desajeitado e odiado por todos
arrastando a sua sina,
destruindo folhas.
triste, sem mãe, sem família
sem raízes, e sozinha,
vai crescendo e se defendendo
como pode, ate que se
cansa, se fecha,
se enrola, se enrosca,
se tranca em torno de si.
não é nenhuma perfeição
a sua construção, a sua morada,
mas seu sono será longo,
a sua paz!
sonhando com a felicidade
junto com a liberdade,
deste casulo selvagem
sem cor, sem beleza,
surge toda cheia
de pureza, a borboleta colorida
livre! linda!
para alegrar a natureza!!!
27/4/2001
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