A tinta mancha o papel,
fingindo ser escrita,
mas que não passa de
um borrão só!
a mão que me segura,
já secou muitas lagrimas
vinda do coração,
quem me dera ter
um pouquinho de dom
para escrever uma poesia
sozinha não sou nada,
sem a velha mão cansada
se fosse então feliz seria
male mal escrevo cartas
de amor ultrapassado
de um casal de velhinhos
pela distancia separados.
ela ainda me pega as poucas
pela tinta que carrego,
ele já ha muito descansa
em paz, e é nas mãos
dela que me entrego!
sempre me pega muito tremula
sempre que esta a chorar
molha-me a escrita, que pena!
mais uma carta a estragar.
chama carinhosamente
seu amado de:
meu querido amor menino
fico feliz quando escreve.
porem, cartas sem destino!
13/5/2001
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