Em pe na porta,
deste quarto,
sinto a saudade apertar,
o seu perfume inebriante,
me lembra as muitas
noites de amor,
que passamos aqui.
as paredes de cor suave,
guardam em segredo
as juras de amor
que um dia me disseste
baixinho ao pe do ouvido,
enquanto nos amávamos
loucamente!
o carpete sente saudades
de suas roupas
espalhadas pelo chão...
a nossa cama...
ah! a nossa cama...
os lençóis que cobriam
envergonhados
a sua nudez agora estao
tristes... passados...
lisos... arrumadinho!
a brisa sacode de leve a
cortina de renda entreaberta,
e invade este quarto vazio,
vazio de amor...
vazio de você...
26/4/2001
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