Quando casei, por ignorar e não dar importância alguma às toneladas de pó que repousam e cada vez mais se avolumam sobre o conteúdo dos sábios, submeti-me voluntariamente à estrada que se me abria, encaminhado pelos que, em nome de Deus, geriram sofismaticamente o meu consciente espiritual.
Eis-me, pois, com minha ex-noiva, defronte à sabedoria dispersa que, pretendendo servir a humanidade, inevitavelmente a coloca em permanente confronto logo que o subconsciente assume a realidade...
É? Não é? Não é, mas só para aqueles que têm o privilégio de viver lautamente entre a cinza dos mortos.
António Torre da Guia |