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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->O CLUBE DOS PEQUENOS MALVADOS -- 04/07/2002 - 10:40 (LUIZ CARLOS LOCATELLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O TEXTO ABAIXO É METADE ROTEIRO E METADE ESCALETA.
SE VOCÊ GOSTA DE ESCREVER PODE TERMINÁLO. mAS POR FAVOR ENTRE EM CONTATO COMIGO, E DEPOIS PUBLICAREI O ROTEIRO POR COMPELTO, USANDO O SEU NOME COMO CO ROTEIRISTA. TENTE.

ROTEIRO CINEMATOGRÁFICO
FORMATO LONGA METRAGEM
TÍTULO: “ O CLUBE DOS PEQUENOS MALVADOS ”
AUTOR: LUIZ CARLOS LOCATELLI
EM 19 DE OUTUBRO DE 2001.


PERSONAGENS PRINCIPAIS:

Arthur - o Capitão: Menino de 14 anos. (violento, acredita que as coisas só podem
ser resolvida na marra. Fundador Presidente do Clube dos Pe -
quenos malvados.)

André: Menino de 08 anos. (Irmão do Capitão. Bom, amigo, inteligente.)

Flávia: Menina de 11 anos. (Inteligente, ágil e gosta das coisas certas. Participa do
Clube como Secretária. É contra as drogas e bebidas. Mas é voto
Vencido diante dos outros.)

Bruno: Menino de 10 anos. (Amigo inseparável do Capitão. Faz tudo o que o outro
Manda. Amigo também de André.)

Oscar: Menino de 12 anos: ( está entre o certo e o errado. Pende para os dois lados de
acordo com ocasião.)

Sinara: Menina de 08 anos. Membro do clube. Quer tomar o lugar do Capitão. Mas
faz tudo errado.

Seu Chico: O pai de André e Arthur 40 anos: Alcoólatra, trabalha como reciclador de
lixo. Depois recolhedor de lixo.

Dona Marta: Mãe de André e madrasta de Arthur: 25 anos. Trabalhadeira, religiosa,
quer ver a união da família.

Professor Manoel: Bom professor, rude. (careca, rosto limpo)

Professor Zezé: (mesmo ator – usa barbas e bigode, e tem um cabelo rabo de bode.
Fala meio alemãozado na frente dos outros. E só fala normal,
As vezes deixa escapar alguma coisa.

PERSONAGENS SECUNDÁRIOS:

Dois policiais.

A diretora da escola.

O traficante.

Dois capangas do traficante.

O matuto.

O padre.

A mãe do traficante.

Um médico ou médica.

Chefe ou chefa da Usina de Lixo e dos recolhedores de lixo.


FIGURANTES:

Alunos da escola – mais ou menos uns 200.

Crianças Para o enterro – uns 40.

Para a Usina de Lixo – trabalhadores Uns 20.

Etc.










SEQ. DE ABERTURA: EXT/LOCAL ABERTO/NOITE.

É noite. Um grupo de meninos e meninas brincam embaixo de uma chuva mansa. Eles correm no meio da lama formada pela chuva. Dançam ao som de um Rap tocado num rádio que está num canto.

Após algumas brincadeiras, uma luz forte domina o espaço. É a luz feita por um refletor que está nas mãos de um outro menino, (Bruno)

O Capitão está ao lado. Faz sinal para ficarem quietos.

As crianças continuam, brincando. O Capitão saca uma arma e atira para cima.

Param todos no mesmo instante.

CAPITÃO:
Nunca ousem me desafiar. Vocês sabem do que eu sou capaz.

ANDRÉ:
Que é isso mano. Só estamos brincando.

CAPITÃO:
Não quero saber. Tratem de cumprir as tarefas corretamente senão serão punidos, falou? E tenho dito.

O capitão faz sinal para desligarem o farol. O farol é desligado.

Eles dão meia volta e saem andando firmes. Bruno sempre atrás. Vestem roupas estranhas.

FLÁVIA:
Isso não pode continuar assim. Seu irmão vai acabar extrapolando. Vai meter os pés pelas mãos e, não controlar mais seus impulsos. Suas ansiedades.

ANDRÉ:
Drogas. Ele vive se drogando. Ele tem que parar com isso. Precisamos fazer alguma coisa. O que você acha?


FLÁVIA:
Concordo.

André olha para as outras crianças que continuam brincando. Olha para Flávia, depois grita olhando para as crianças.

ANDRÉ:
Amigos, precisamos falar com vocês.

As crianças aos poucos se juntam. Fazem um circulo todos se abraçando.

ANDRÉ:
Bem o negócio é o seguinte...

FUSÃO DE CENAS.

3 dias depois.

SEQ. 01: INT./CABANA CERCADA DE BAMBU/DIA

O grupo inteiro está dentro da Cabana. Fazem os cumprimentos e o grito de guerra. E o grito de guerra é feito da seguinte maneira.

Eles estão todos rodeados e abraçados como na seq. Anterior e junto falam:

TODOS:
Não tem pobre nem rico.
Não tem negro nem branco.
Não tem doente nem sadios.
Não tem ateu nem religioso.
Somos todos iguais perante a lei do Clube.
Somos todos diferentes perante as leis de fora.
Brincamos como podemos. Salve o Clube dos pequenos
Malvados.

CAPITÃO:
Repitam comigo: Somos obedientes às regras/

TODOS:
Somos obedientes às regras.

CAPITÃO:
Cumpro todas as tarefas.

TODOS:
Cumpro todas as tarefas.

CAPITÃO:
Por isso sou digno de punição se não as cumpro.

TODOS:
Por isso sou digno de punição se não as cumpro.

Levantam as mãos e gritam todos juntos:

TODOS:
Ao trabalho.

Saem todos andando e procuram os seus lugares.

A cabana é feita de bambu a pique, e coberta com folhas de bambu.

Os acentos são tocos velhos de árvores. A cadeira do Capitão é mais incrementada.

CAPITÃO:
Missão de hoje. Punir o descuidado Walter por não roubar a prova do professor. (bravo) Estamos para sermos reprovados de ano. E essa prova em nossas mãos seria a salvação. Como o nosso enviado não conseguiu, será punido agora. Tragam o idiota.

Bruno e outro menino trazem Walter.

Walter vem de cabeça baixa. Não olha para ninguém.

As crianças começam a rir dele e dizem em coro.

TODOS:
Será punido, será punido, será punido.

Jogam ele no chão no meio da cabana que é de pura terra.

CAPITÃO:
Bruno meu aliado. Hoje você será o carrasco.

BRUNO:
Com o maior prazer meu capitão.

Bruno vai até o chefe, bate continência e depois sai marchando para um lado.

Bruno pega um facão e começa a afiá-lo.

CAPITÃO:
A pena prevista pelo não cumprimento da tarefa de hoje é... perder o dedo mindinho. Será cortado num único golpe. O meliante aí deverá ficar imóvel para que a tarefa seja um sucesso. Depois o seu sangramento será curado com a urina de todos.

Começa a acontecer um certo tumulto no local.

Uns fazem sinal de dor. Balançam a cabeça reprovando.

Bruno chega perto de Walter. Walter se desespera. Não pode correr está amarrado pelos pés.

Bruno coloca um toco de madeira perto de Walter, faz sinal para Walter esticar o dedo. Walter titubeia. Bruno coloca na marra.

Os olhares de Walter se volta para o facão que está sendo levantado.

Quando Bruno vai dar o golpe, Flávia interrompe gritando.

FLÁVIA:
Eu quero fazer isso.

CAPITÃO:
Não ouse interromper a missão, se não você será a punida. (pausa) O que foi que você disse?

FLÁVIA:
Eu quero cortar o dedo desse fracote. Deixa o Bruno para uma missão mais impossível.

CAPITÃO:
O que você acha Bruno?

Bruno concorda balançando a cabeça que sim.

CAPITÃO:
Que assim seja. Ele é todo seu Flávia. Antes, ia me esquecendo de uma coisa fundamental. Jamais diga isso que está acontecendo a alguém, caso contrário morre. E agora o que você tem a declarar Walter,

WALTER:
(trêmulo e fraco) Que eu sofro do coração, posso morrer por isso.

CAPITÃO:
Estão vendo aí gente, ele sofre do coração. Pode morrer por isso. Bunda mole. Decepem o dedo.

Flávia levanta o facão e desce de uma vez. Uma ponta do dedo voa no meio da cabana. Flávia pega e guarda.

Walter grita desesperado de dor.

Os outros apenas riem.

Bruno passa com um balde. Faz sinal para os meninos urinarem ali. Eles urinam.

A urina é jogada no dedo de Walter. As crianças riem com muita vontade.

Walter começa a perder a visão. Dá aparências de que vai desmaiar.

ANDRÉ:
Walter está passando mal gente.

CAPITÃO:
É só um desmaio.

Walter cai para trás desfalecendo.

As crianças que riem desesperadas, começam a se moverem.

Flávia chega perto, sente o pulso dele, depois ouve seu coração. Em seguida faz sinal de negativo.

As crianças entram em desespero.

ANDRÉ:
E agora, o que vamos fazer?

BRUNO:
Estamos perdidos. Matamos um colega.

OSCAR:
É isso que dá, ser desobediente.

SINARA:
Exijo uma explicação.

CAPITÃO:
Acalmem-se. Já que o peste tá morto. O que nos resta é enterrar.

As crianças ficam sem saber o que fazer. Andam apavoradas.

CAPITÃO:
Tragam o corpo para fora.

Flávia e André pegam o menino e levam para fora.

Olham para todos os lados.

CAPITÃO:
(GRITA) Façam alguma coisa para levarem esse desgraçado daqui. E depois joguem o corpo dele numa lagoa bem funda.

O Capitão sai ladeado por Bruno.

CAPITÃO:
Nós vamos buscar alento para os necessitados.

ANDRÉ:
Alento... vai comprar drogas. É só isso que ele sabe fazer.

CORTE.

SEQ. 02: EXT./CALIPIAL/ DIA.

Um dos meninos corta árvores pequenas com o facão.

Outro menino corta folhas do outro lado.

Uma das meninas, com uma faca limpa os galhos das árvores.

Dois meninos puxam os galhos cortados.

Aos poucos vão se juntando e começam a montar uma maca com aqueles troncos finos.

Amarram a maca com cipó.

Enrolam o corpo de Walter com um pedaço de pano velho. Em seguida colocam o corpo sobre a maca e saem puxando por entre as árvores.

CORTE.

Estão no meio da mata ainda. Mas perto de uma espécie de estrada estreita. Eles ouvem o barulho de um carro que se aproxima.

OSCAR:
Atenção todos, vamos nos esconder.

Saem todos correndo um para cada lado. Arrastam a maca com pressa.

CORTE.

O jeep ou camioneta velha se aproxima devagar. No volante alguém desconhecido. Sobre a camioneta com um binóculo na mão, um sujeito estranho, cabelos compridos e amarrados. Barba comprida e bigode grande. É o Professor Zezé, que eles ainda não conhecem.

A camioneta para um instante, o sujeito olha em volta com o binóculo. Depois seguem devagar.

Aos poucos os pequenos vão saindo de trás das árvores. De montes de folhas etc.

Flávia olha com desconfiança. Se aproxima de André...

FLAVIA:
Esse homem para mim não é estranho. Quem será ele?

Em seguida saem levando a maca por entre as árvores. Distanciam-se.

CORTE.

SEQ. 03: EXT./BEIRA DE UM RIO/DIA.

Abrir mostrando uma placa que diz: PROIBIDO PESCAR.

Mostrar os pés dos pequenos que vem puxando a maca.

Chegam perto de uma grande represa. Um lago extenso.

Eles param na beira do lago. Olham para todos os lados e em seguida jogam o corpo na água.

Em seguida vão saindo. O irmão de Walter grita.

OSCAR:
Gente, meu irmão tinha um relógio valioso no bolso. Produto de um assalto.

Todos os meninos se aproximam e vêem o corpo já no meio da represa.

Começam uma gritaria. Todos querem pegar o relógio. Caem na água e puxam o corpo para fora.

Uma das meninas começa a se afogar. Flávia e André tiram ela para fora. Enquanto que os outros tiram o corpo embrulhado.

Procuram no bolso mas nada encontram.

OSCAR:
Deve Ter caído dentro da água.

Os menores desistem e saem desanimados. Ficam apenas André e Flávia. Os dois se aproximam do corpo e seguram...

CORTE.

SEQ. 04: INT./USINA DE LIXO/DIA.

A cena se passa numa Usina de reciclagem de lixo.

Abrir mostrando uma placa identificando o local..

Mostrar o caminhão descarregando o lixo.

Mostrar correias rolando e o motor trabalhando.

Mostrar o lixo caindo nos tambores.

Mostrar as pessoas fazendo a reciclagem, a maquina moendo o resto.

A caçamba recolhendo tudo.

Seu Chico, o Pai do Capitão é um dos recicladores, está trabalhando bêbado.

Mostrar ele fazendo o serviço errado. Ele cambaleia sobre a plataforma. Depois joga o lixo errado

As pessoas do lado fazendo sinal que ele está fazendo tudo errado. Estão todos irritados com ele.

O chefe chega faz sinal para ele sair de lá.

Chico demora para descer, quase cai de lá.

Os dois saem pela plataforma e entram num escritório.

As pessoas ficam olhando.

CORTE.

SEQ. 05: INT./ESCRITÓRIO/DIA.

O chefe entrega um pedaço de papel a Seu Chico.

CHEFE:
Aqui está. Esse é o endereço onde você deve se apresentar a partir de amanhã.

CHICO:
Mas... mas... o que é isso?

CHEFE:
Você esta colocado a disposição por essa Secretaria. Aqui é muito perigoso para um homem que só trabalha embriagado.

CHICO:
O Senhor está me mandando embora?

CHEFE:
Já disse que está sendo colocado a disposição dessa Secretaria. A partir de amanhã prestará serviços como recolhedor de lixo nas ruas. Correr atrás dos caminhões, sabe como é..

CHICO:
Mas lá eu não vou aguentar.

CHEFE:
Pensasse antes. Porque não para de beber pelo menos em horário de trabalho?

CHICO:
Eu não consigo.

CHEFE:
Pois eu também não consigo, Ter como funcionário reciclador de lixo, um bêbado irresponsável. O senhor só ainda não está na rua, porque o Prefeito pediu para dar mais uma chance.

Seu Chico, ajoelha-se no chão humilhando.

CHICO:
Mandar embora não. Por favor. Não me mande embora. Tenho uma família para sustentar. Um filho problemático, acho até que ele usa drogas. Tenho um outro legalzinho. Mas são todos menores. Por favor.

CHEFE:
Está nas suas mãos. Se comporte e terá sua chance. Mas Recolhendo Lixo na rua. Disso eu não abro mão.

Seu chico levanta-se, coloca o chapéu na cabeça.

CHICO:
Se tem que ser assim, vamos ver no que vai dar.

Seu Chico sai para fora da sala meio cabisbaixo.

Ao passar pela porta, tropeça em alguma coisa e cai para fora.

Ele levanta-se devagar, abana a poeira e sai andando.

As pessoas que reciclavam lixo, vaiam Chico.

CORTE.

SEQ. 06: EXT./RUA/DIA.


·
· Seu Chico vem bêbado pela Rua. Tromba em um poste, algumas crianças correm atrás tirando sarro. Seu Chico se esfrega em um alambrado e acaba caindo. Desmaia ali no chão. As crianças começam a chutar ele. André, o Filho mais novo de Chico Aparece de bicicleta. Desce correndo e tira as crianças de lá. André tenta acordar o pai. Aos poucos, Seu Chico acorda. Chama o filho de mariquinha. Que ele é pai de duas aberrações. Um maluco e um viadinho. O menino diz que não é nada disso. E se fosse, a vida era dele. O menino chora. O pai sai rindo se esfregando pela cerca. André tenta ajudar novamente. Mas o pai o empurra e ele cai machucando a boca. André pega a bicicleta e sai pedalando devagar e olhando para trás. Vê o pai sendo enxotado pelas crianças novamente.

SEQ. 07: INT./CASA DE CHICO/DIA.

· Dona Marta a esposa de Chico. 25 anos de idade. Mulher nova ainda. Arruma a cama e vê uma foto da família. Detalhar o quarto pobre, mas bem arrumado. Ela para de arrumar e olha para a foto fixamente. Vai até ela e começa a falar. Dizendo que gostaria que tudo fosse diferente. Que o marido largasse a bebida, que o filho mais velho, que não é dela, somente do pai, largasse o vício das drogas, e se dessem todos bem. E que fossem como o André. Estudioso, amigo, leal e trabalhador apesar da idade. Nisso ela ouve batidos na porta, ela se espanta por ser meio do dia, vai ver quem é. Ela abre a porta, Chico entra completamente bêbado e xingando todo mundo. Diz que o mundo está contra ele. A esposa tenta saber o que está acontecendo ele fica furioso, e começa a quebrar tudo. Humilha ela. Dizendo que ela é uma pobre. Até que ele não agüenta e cai no sofá. Ela sai para fora dizendo que vai salvar a refeição do dia, é pobre mas é honesta. O fim de semana está chegando e ela precisa de paz. Ao sair Chico levanta-se devagar, vai até a geladeira e vê que está tudo vazio, pega um copo de água e começa se lamentar, por ser um viciado em bebida. Precisa largar disso. Mas não consegue. Ele se acha um inútil.

SEQ. 08: EXT./RUA/DIA.

· André vem pedalando sua bicicleta. Ele vende sorvete. Duas meninas compram sorvetes e ele sai contente. Dá de cara com a turma numa pequena praça. Param ele. Cercam e dizem que vão tomar seus sorvetes. O Capitão está mais ao longe. Aos poucos ele chega perto e peita o irmão mais novo. Fala de serem irmão apenas por parte de pai. Que se a mãe do menor desse bola ele traçava a mulher do pai. André diz para ficarem longe dele. Ele trabalha para comprar suas coisas. Material escolar e tudo mais. Dizem que vão tomar sua bicicleta para uma boa causa, a sobrevivência do clube. Ele diz que se eles fizerem isso, ele entrega todo mundo. Então resolvem lhe dar uma chance. Ele sai pedalando a bicicleta e todos correm atrás. Se ele escapar não vão lhe fazer nada, mas se o pegarem, lhe tomarão tudo. André Topa e a corrida começa. Arma-se uma correria pelas ruas. Trombam em outras crianças. Batem em carros. Após várias tentativas, cercam André num beco, quando vão tomar as coisas de André alguém grita que a polícia vem chegando. Eles disfarçam que estão comprando sorvete e saem aos poucos. O capitão pede para eles irem ao centro da cidade para uma coleta de Dinheiro, estão precisando. Os policiais perguntam a André se está tudo bem, ele confirma que sim. Os policiais vão embora, mas no carro dizem que tem alguma coisa acontecendo. André sai pedalando normalmente, e de longe os meninos fazem sinal para André que vão cortar seu pescoço.

SEQ. 09: EXT./FEIRA LIVRE/DIA.

· Os meninos do clube estão andando pela feira livre. Olham para as pessoas. Parecem um bando de malucos andam em fila indiana. Eles tentam roubar a carteira de um homem. Este homem cobre os meninos de pancada e joga eles sobre uma barraca. A barraca cai e as frutas se esparramam pelo chão. Os outros meninos começam a juntar as frutas o homem fica furioso, pega uma faca e parte para cima deles. Os meninos saem todos correndo e desaparecem. O homem fica lamentando não Ter lei para menores nesse país. Um outro chega perto e diz que precisa de mais escolas e mais oportunidades para tirarem essas crianças desse caminho marginal. E de muito emprego. Diz que o País precisa passar por uma reforma moral.

SEQ. 10: EXT./BEIRA DO RIO/DIA.

· Abrir mostrando os pés de alguém andando. Mostrar uma placa: PROIBIDO PESCAR - Depois mostrar o homem de costas. O homem segura uma vara de pescar. Ele para na beira do barranco, coloca isca e joga a linha. Acende um cigarro, e começa a sentir um cheiro esquisito. Cheira-se mas não é. Sente de onde vem o cheiro. De longe ele vê um embrulho, é o mesmo do menino que foi jogado morto no rio. O homem deixa a vara de pescar e vai até o embrulho. Puxa para fora com uma outra vara de madeira. Ele começa a desembrulhar e faz uma careta de espanto e nojo.
Cortar.

SEQ. 11: EXT./INT./CEMITÉRIO/TARDE.

· Um grupo de umas 80 a 100 crianças vem trazendo o cortejo fúnebre. O caixão é pobre. Há apenas alguns adultos. As pessoas vem rezando e entram no cemitério. Seguram velas acesas. É quase noite. Um homem com um óculos escuro surge perto do muro do cemitério. Ele tira o óculos e fica observando, é o mesmo do carro que passou na primeira cena. O homem olha o relógio, pega um telefone celular e começa a fazer uma ligação. Corte.
· Aqui estão enterrando o menino. O professor faz um discurso emocionado em nome da paz no mundo- entre os países – Entre os estados – Entre os municípios – Entre as escolas – entre as famílias – entre as pessoas. Ele gostaria que o mundo fosse como na canção de John Lennon. Fala do menino não Ter família e ser amparado apenas pelo brilho das estrelas e pelo calor do sol. A violência precisa ser findada e a família fortalecida. As crianças jogam terra e depois colocam as velas acesas sobre o túmulo. E as velas formam um coração. Tudo isso acontece em câmera lenta. Corte.

SEQ. 12: EXT./INT./ESCOLA/DIA.

· André chega com sua bicicleta à escola. Está atrasado, por isso faz tudo rápido. Tranca a bicicleta e sai correndo para a sala. Ao entrar o professor está entregando as provas já feitas. E comenta as notas. No meio disso ele fala que não vai dar chances para ninguém. Terão que estudar e muito. Ao entregar a prova de André ele o toma como comparação, pois tem um 10. Alguns alunos vaiam. Ele diz que respeito é fundamental. Alguns alunos começam a se movimentar. Fazem sinais um para o outro. O chefe faz sinais para saírem. Eles pegam o material e começam a sair. O professor diz que falta muito tempo para terminar a aula. Eles apenas zombam e saem. André mexe numa chave, pede ao professor para ir trancar a bicicleta, pois esqueceu o cadeado aberto, o professor deixa ele sair.

SEQ. 13: EXT./ESCOLA/DIA.

· André sai da sala e ruma direto à bicicleta. Ele tranca e vai voltando. Para atrás de um pilar, e espia alguma coisa. Os três meninos que haviam saído da sala, rodeiam o carro do professor. Olhando em volta, eles entram embaixo do carro e colocam alguma coisa. O sinal da escola é tocado. Os alunos começam a sair das salas, é hora do recreio. André começa a andar por entre elas. O professor sai da sala. Ele começa a chamar o professor. O professor sai com seu material. No meio do pátio o professor diz tchal para alguns alunos, dizendo que aquele dia ele só tinha duas aulas, André se apavora e corre atrás do professor. Fala para si que precisa avisar o professor. Ele Grita o Professor que já está saindo do Colégio. O Professor olha para trás. André é Puxado para trás de uma Parede e recebe um pancada na cabeça. O professor não o vê, entra no carro e sai. Os meninos que fazem parte do clube, fazem sinais e saem correndo, se juntam todos perto do portão. Um deles faz uma contagem regressiva- de 10 para baixo quando chega no 0 – faz se uma pausa. Os meninos se olham. O chefe diz que falharam novamente. Nisso ouvem uma explosão. As crianças se assustam e entram correndo na sala de aula. André fica ali caído e sangrando. Uma professora o vê e vai ajudá-lo André se mexe e vê professora, mas perde os sentidos e cai. CORTE.

SEQ. 14: EXT./RUA/DIA.

· André está sendo levado numa maca, para o lado de uma ambulância. Outras crianças correm do lado. A mãe chega desesperada. Começa a fazer perguntas e ninguém sabe responder. Nisso parra o corpo de bombeiros apitando, André acorda assustado e diz que o professor vai morrer. Ouve a sirene e fica triste. O pai chega bêbado e começa humilhar todo mundo. Diz que viu um sujeito se espatifar. Voou para cimo como um foguete.
Quando ele vê o filho, diz que devia morrer. É o ovelha negra da família. A mãe manda ele calar a boca e vira uma briga de família ali no meio da Rua. André pede para calarem a boca. Pede para os médicos ir acudir seu amigo professor. Os meninos do Clube passam e fazem sinal de Cortar o pescoço. O bêbado vai embora para o bar. A esposa pergunta, porque ele não está trabalhando, ele apenas ri e diz que trabalho é para escravo, coisa que ele não é. Sai. A mulher fica chorando. André desce da maca. Ele já está bem, fazem um curativo na cabeça. A ambulância sai. André sai dizendo que vai pegar sua bicicleta.
Inscrição na tela: 3 dias depois.

SEQ. 15: INT./CLUBE/DIA.

· Reunião do Clube. Estão fazendo uma festa pelo feito. Os três meninos que colocaram a bomba estão sendo tratados como reis, com coroas e tudo. Os outros os servem como súditos. Em pauta, do assunto de acabar com a vida de André, o Menino bom da sala, não pode continuar vivendo. Há uma discussão a respeito de ele ser irmão do Capitão, mas nada adianta. Querem ver André morto. Mas não será tão já, vão comemorar muito ainda. E vão esperar a poeira abaixar e preparar a ação. Um dos meninos sente um arrepio e pergunta se o menino morto ou o professor aparecer e contar tudo. Os outros riem dele. Dizem que ele é um maluco medroso. Nesse instante um vento forte varre o local. Eles saem correndo com muito medo.

SEQ. 16: EXT./RUA/DIA.

· Seu Chico recolhe lixo juntamente com outros homens. Ele está bêbado. Não consegue trabalhar direito. O motorista para o caminhão. Um dos catadores começa a discutir com Chico. Diz que ele está ali só para ganhar salário, pois eles fazem tudo. O motorista intervém e a discussão para. Chico senta-se na calçada e começa a chorar. Chega o chefe dos funcionários e pergunta o que está acontecendo ali. O motorista tenta encobrir, mas Chico estraga tudo, entregando-se e xingando todo mundo. O chefe despede Chico e diz para ele procurar o departamento de Recursos Humanos. Vão todos embora e Chico fica lamentado-se e maltratando as pessoas que passam na rua. CORTE.

SEQ. 17: EXT./INT./CASA DE CHICO/DIA.

· André está nos fundos da casa mexendo com umas coisas velhas. De repente ele sai de lá gritando que conseguiu. A mãe sai correndo para ver. André mostra a mãe que inventou uma campainha. Os dois se abraçam felizes. O irmão mais velho chega, com uma cara nada boa. Vê os dois felizes que tentam explicar para ele o invento, o Capitão joga tudo longe e diz que não quer saber de nada. São todos uns idiotas. Ele quer dinheiro. Precisa de dinheiro. Não vai atacar a madrasta porque é uma gostosa e ele quer ela para outra coisa. André se enfurece e vai para cima do Capitão. Capitão apenas desvia e André cai de cara no chão. O capitão diz para ele se cuidar. Chuta o brinquedo e quebra tudo. Entra para a sala. Nisso o pai chega completamente bêbado e transtornado. O filho mais velho o chama de inútil e os dois começam uma briga danada. Socos e tombos. Capitão saca um estilete e quando vai cortar o pescoço do pai chamando-o de zero a esquerda. André chuta a mão dele. E joga a faca longe. Nesse instante entram os meninos do clube e tiram o capitão dizendo que ele está muito nervoso. O pai senta-se no sofá sangrando o braço e a boca. O pai diz que sua vida não vale mais nada. A mulher diz que ainda há solução. Enquanto se vive tudo pode ser consertado. Diz que se ele deixar, ela e o Filho vão lhe ajudar. Procurar o AA. E uma igreja. Os três se abraçam e... CORTE.

SEQ. 18: INT./SALA DE AULA/DIA.

· Na sala de aula, alguns alunos discutem quem será o novo professor. Em seguida entra o novo professor se apresentando. Faz um discurso emocionado sobre a profissão e diz que o acidente do professor, será lembrado. Ele diz que pelo indícios da investigação da polícia pode não ser acidente. Os alunos fazem bagunça, ele senta-se e fica quieto. Após algum tempo uma aluna grita com a turma. Diz que ele não vai conseguir. Ele responde baixinho a ela que vai reprovar todo mundo. E fazer um relatório para a diretoria estadual. Ele fala forte. Quem descobrir o assassino do professor, passa de ano sem fazer provas. É um desafio. Se não descobrirem, que pelo menos deixem pistas. Não precisam se identificar aos outros apenas para ele. O celular toca, ele diz que logo liga, está em sala de aula.

CORTE:

SEQ. 19: EXT./PRAÇA/DIA.

· Quatro dos alunos, membro do clube estão reunidos numa praça. Falam que precisam dizer ao professor quem fez aquilo. Ou quem mandou. Um deles discorda dizendo que precisam de lealdade. Outro diz que precisa passar de ano. O pai vai matá-lo se ele não passar. Um tem medo da vingança do Capitão. Outro diz que se entregarem primeiro, não fará nada. O capitão chega e diz que tem um assunto sério a tratar com todos. Traição. Vai embora, os 4 ficam com medo e discutem entre si.

SEQ. 20: EXT./TELEFONE PÚBLICO/DIA.

· O professor está num telefone público falando com alguém. Diz que está ali para disfarçar. Acredita que tem um grupo grande agindo na cidade. Ele vai descobrir, a primeira cartada ele já deu. Só falta esperar a resposta. De longe ele vê o capitão. Diz no telefone que pode não estar longe. Diz que as criança são muito cúmplices e podem saber quem são os bandidos e porque fazem isso. Desliga dizendo que manda notícias.

SEQ. 21: INT./CARRO PROFESSOR/DIA.

· O professor entra em seu carro tranqüilamente. De repente ele vê pelo retrovisor um dos meninos que querem entregar o chefe. Numa conversa amigável diz que está ali para ajudar quem precisa. É apenas um professor. Quer apenas saber porque que o amigo foi morto daquele jeito. O menino não se levanta, para que o chefe não veja. Passam perto do capitão. Somem na visão do Capitão. Que fica olhando meio desconfiado.

SEQ. 22: EXT./PEDREIRA/DIA.

· O professor chega com o carro dentro da pedreira. Olha para todos os lados não vê ninguém. O menino desce do carro e diz que parece que já conhece ele. Ele diz que pode ser engano. Ele não é dali. O menino então diz que pode contar algumas coisas desde que ninguém saiba que foi ele. Pede muito para não ser identificado. O professor diz que ele tem toda proteção. Quando o menino vai dizer, um carro velho entra em alta velocidade e dando tiros para todos os lados na pedreira. O menino sai correndo e sobe o morro, o professor pega o carro e sai em disparada. O carro misterioso para, é um rapaz desconhecido com jeito muito estranho. Diz para outro que está no banco de trás. Nesse angu tem caroço. Sai com o carro em alta velocidade.


SEQ. 23: INT./IGREJA/DIA.

· Há uma pequena igreja, os três conversam com um padre sem batina. O padre lhes dá muitos conselhos e diz que a família deve ser preservada. O pai chora ao dizer para o padre que é pecador que precisa da ajuda dele. O padre promete ajudar a todos. Diz que o menino é um excelente coroinha, e que podem muito bem servir a Deus e eles mesmo sem problemas. Eles começam a sair da igreja, sob a música do Pe. Zezinho, ( A FAMÍLIA) Saem para fora da igreja, quando já estão longe. Eles param e olham para trás. O pai diz que perdeu muito tempo na vida. Que precisou um problema muito grande para se regenerar. Ele vai tentar.

CORTE.

SEQ. 24: EXT./BECO PERTO DE CASAS VELHAS/DIA.

· O capitão está sendo pressionado pelo rapaz do carro da cena da pedreira. O rapaz diz que não vai perder o seu território para pirralhos. Ele diz que viu coisa muito estranha acontecendo, e fala do menino com o tal professor. Ele diz que tem coisa errada aí. O capitão diz que vai cortar o mal pela raiz. O rapaz diz que não quer saber de nada. Quer todos longe dele, bem longe. O capitão cospe em seu rosto. O rapaz dá-lhe um soca que cai sentado no meio da ciclovia. O carro do rapaz está sobre a mesma. Diz que vai matar o rapazinho aos poucos. O capitão nada diz. Apenas ri, limpando o sangue na boca. O cara entra no carro e vai saindo. O menino diz que seus dias estão contados, babaca. O rapaz sai rindo e desaparece pela ciclovia de carro. Dois capanga que haviam ficado, pegam o menino e o levam dizendo que vai trancada num lugar seguro até morrer de fome. CORTE.

SEQ. 25: INT./ BARRACO ABANDONADO/DIA.

· Os capangas jogam O Capitão dentro de um barraco abandonado. Em seguida o amarram numa parede. No chão, esparramam bastante açúcar para aguçar a fome das formigas e saem rindo. O Capitão nada diz porque está com a boca amarrada. Corte.
· Os meninos entram no mesmo barraco, trazendo os dois capangas amarrados. O Capitão está dormindo. Acordam ele e o tiram de lá. Amarram os homens no mesmo lugar e vão embora. Soltam uma aranhas no local.

SEQ. 26: INT./ASILO/DIA.

· Os meninos entram numa chácara e tiram uma velha a força do local. Trancam as portas e dizem para não avisarem ninguém caso contrário, matam todos. Saem com a velha. O rapaz traficante chega assobiando, entra devagar com o carro e chamando a mamãe dizendo que as pedras que estavam em seu caminho já foram tiradas. Percebe que está tudo muito silencioso. Vai abrir a porta está trancada. Abre a força e vê que estão todos trancados num banheiro. Encontra um bilhete, diz que vão matar ela em duas horas. Falta apenas 15 minutos para isso acontecer. Ele deve comparecer desarmado para a negociação. O rapaz se desespera, dizendo que não negociação, se contradiz, mas quer a mãe de volta. Sai em alta velocidade sem capangas.

SEQ. 27: EXT./INT./EXT./CLUBE-CABANA/DIA.

· O rapaz está chegando com o seu carro no local combinado. Há vários meninos se comunicando com telefones de fios de nylon. O rapaz chega na porta da cabana, entra. A velha está sentada ao lado do Capitão. Um dos meninos seguram um estilete no pescoço dela. O cara se desespera. O capitão diz que tem tudo a seu favor, basta o rapaz aliviar e tudo sairá perfeito, inclusive a vida dos seus capangas que nesse momento corre muito perigo. O rapaz chora. A velha diz que o filho é merda mole, que não sabe nada da vida, o rapaz pede perdão. A velha diz que eles perderam para um bando me crianças. Onde já se viu. O cara chora. Ela pede para ele calar a boca. Diz para o Capitão que a palavra está dada. Eles foram mais espertos merecem o negócio. Soltam os dois, que saem discutindo. Os meninos festejam o feito e o Capitão diz que agora eles tem um grande negócio. O capitão diz que precisa saber quem foi o imbecil que esteve falando com o tal professor. Ninguém se manifesta. Ele diz que vai esperar até o outro dia. Caso contrário, todos serão punidos, se não entregarem o culpado.
· O carro sai do local, e fotos são tiradas de toda ação.

SEQ. 28: EXT-INT-EXT/ESCOLA-SALA-RUA/DIA.

· Os alunos estão entrando no pátio do colégio. Encontram fotos da ação do dia anterior esparramada pelas paredes, as outras crianças olham admiradas. O Capitão vê e fica furioso, gritando com todo mundo para saírem de lá. Ele começa a rasgar as fotos, e está muito nervoso. Quer saber quem fez aquilo. O que era aquilo? A diretora chega, alguém tenta avisá-lo dela, ele nem dá bola. Em seguida colocam todos contra a parede. Com uma arma na mão ele quer saber quem fez aquilo. Ou por bem, ou por mal. O professor chega pedindo calma, ele agride o professor que não reage. O prof. Se faz de fraco. O Capitão humilha o professor, dizendo se quer saber quem foi o assassino. Ele diz quem é. Ficam todos espantados. Confessa que foi ele quem mandou. Leis do Clube dos Pequenos Malvados. Agora são Reis e ninguém vai tirar a coroa deles. Junta muitos outros alunos do lado de fora da cerca. 4 carros de polícia e 2 bombeiros chegam em alta velocidade. Estouram o portão do colégio e cercam o menino. Os policiais diz que não querem violência. Apenas conversar. Há discussões. Um policial chega pelo telhado e cai sobre o menino. Na ação um tiro é disparado, fere o policial. Prendem o menino saem levando-o pelos braços. No caminho eles dizem que não estão prendendo, apenas conduzindo ao juizado de menores. As criança abrem espaço para eles passarem. Do lado de fora, o irmão mais novo e mais 4 amigos, dizem que não falaram nada. O Capitão está quieto. Os pais entram no carro junto com o menino e saem com escolta. As coisas voltam ao normal no colégio.

SEQ. 29: INT./CLUBE/DIA.

· André e os 4 amigos estão reunidos. Esperam o professor chegar. Ele chega, e os meninos apresentam a sede de toda aquela organização. Dizem que agora estão com medo, porque o Capitão vai se vingar. Ele pensa que foram eles que entregaram. O professor diz que tem uma solução. Um internamento para curar o vício, e depois que pegar a maioridade, ser julgado pelos crimes que cometeu. O professor diz quem é. É Um federal que investigava o tráfico na região. Pede para colocarem fogo na cabana. Colocam e vão embora. Entregam o outro traficante que mandava antes.

SEQ. 30: EXT-INT/CASA DE ANDRÉ/DIA.

· André e os 4 amigos chegam correndo, dizendo que o Capitão fugiu do reformatório. E na fuga ele matou um dos guardas. Entrem correndo em casa. Encontram o pai e a mãe amarrados. Há um bomba amarrada nos pés da cadeira. Ficam apavorados. André usa da sua inteligência e desarma a bomba. Dizendo que se o irmão é inteligente o bastante para inventar o veneno, ele também para inventar o antídoto. Soltam todos e correm. Os pais dizem que foi para o lado da Usina, levando um dos meninos, o que falou com professor antes da prisão.

SEQ. 31: INT./EXT./USINA DE LIXO/DIA.

· O capitão quer jogar o menino nas facas da picadeira da Usina. Outras pessoas gritam para ele sair de lá. Ele diz que ia vingar sua prisão. Voltava a ser preso, mas levaria consigo seu delator. O fraco que entregou tudo. Ameaça, se desligarem os motores ele mata a todos. Chegam o pai e o professor. Ele diz que vai matar a todos e atira para o rumo deles que se escondem. O pai tenta convencer ele a sair de lá. Ele humilha o pai, que agora é membro efetivo da igreja. O filho desconhece os fatos. O professor diz que ele não precisa fazer isso. Que tudo não passou um jogo para tirar ele das drogas. O Capitão desconversa. Que não, que ele viu i menino morrer e ser jogado no rio. O menino aparece e diz que precisa fingir para que ele acreditasse, e no local foi enterrado um cachorro. No meio do caminho trocaram os corpos e ele se escondeu. O outro professor reaparece e diz que fingiu a explosão para ser mais realista. Queria apenas que ele se curasse dos seus anseios tortuosos. Dizem que ele jamais foi um assassino. Todos os meninos do clube participaram da armação. Porque tudo foi formado para uma brincadeira que ele estava levando para o lado errado. Quanto aos traficantes foram presos de verdade, graça a atuação do Clube. Ele começa chorar, e abraça o amigo. Descem do local abraçados. Em baixo um médico diz que ele precisa ser tratado apenas. Porque amado ele já é. Ninguém guarda rancor dele. Porque ele ainda é um menor. A família deve ser preservada.

SEQ. 32: EXT./ESCOLA/DIA.

Um ano depois.

· Os alunos comemoram com uma festa a volta do Capitão para o bairro e para a escola. Um grupo de palhaços fazem uma pequena apresentação. As crianças riem muito. O Capitão chega abraçados pelo pai e a madrasta. André lhe recebe e entrega-lhe uma carta enorme com a assinatura de todos da escola. Desejando boas vindas, e dizendo que são seus amigos. O capitão fique emocionado e agradece a todos pela família que tem. Pelos amigos e por Deus. Somente assim ele pode ver que sua vida não valia nada. Agora vale muito.

Freazing.

Créditos.

Agradecimentos.

FIM.
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