Usina de Letras
Usina de Letras
147 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62178 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50582)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infanto_Juvenil-->Antes do exame de admissão -- 22/03/2009 - 19:03 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ANTES DO EXAME DE ADMISSÃO



Quando era obrigatório se prestar um exame para entrar na quinta série, mesmo depois de aprovado na quarta... uma espécie de vestibulinho, digamos assim... ele se chamava exame de admissão ao ginásio. Mais ou menos equivalente ao Vestibular para os jovens, era o terror das criancinhas.

Pois bem, inscrita para a segunda chamada – ou segunda época – em fevereiro, passei as férias estudando. Mas não pensem que era o tempo inteiro, não!

Eu acordava bem cedo, com o sol raiando e ia pro terraço fazer as lições. Ali ficava minha mesinha com livros e cadernos. De cabeça leve, aproveitando o frescor da manhã e o silêncio reinante, tudo se resolvia com certa rapidez. Depois eu descia para tomar café com os integrantes da família, aos poucos se achegando, ainda bocejando e espreguiçando.

Às nove horas, quase todos os dias, eu tinha aula de alguma coisa. Ou era de Matemática, na casa do professor Carlos, ou de Português, História e Geografia, na casa de dona Marília. Lá pelas oito e meia eu saía.

Com os cadernos presos no bagageiro, eu pedalava até a praça Santa Terezinha e ficava rodando, rodando, sobre o chão de terra batida. Mesmo sozinha, curtia. Difícil era a hora de encostar a magrela, acabar com o passeio. E passar para a concentração, dando adeus ao devaneio.

Mas à tarde vinha a compensação. Acompanhados de Mamãe, íamos todos para o clube. Hora da natação!

Mergulhar, nadar, afundar, boiar... até ficarem enrugados os dedinhos da mão.




Beatriz Cruz


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui