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Artigos-->POR QUE FILÃO NÃO ESCREVEU SOBRE JESUS? -- 18/04/2004 - 18:06 (THEKLA - THEOLOGICAL KEY BY LOGICAL ANALYSIS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Uma pessoa pode fazer ou deixar de fazer algo por motivos diversos. Assim, não é tão fácil concluirmos com seguranças as razões de alguém ter feito ou deixado de fazer alguma coisa há dois mil anos. Entretanto, conjugando o maior número de dados existentes, temos menos risco de errar. Assim é que devemos proceder em relação ao que escreveram ou não escreveram sobre Jesus, inclusive o historiador Filão.



“Portanto Sr. THEKLA quem instruiu em uma escola cristã e não falou sobre Cristo, das duas uma, ou foi muito hipócrita ou seus escritos passaram, que deve ser esse o motivo, por censura totalitária que sempre existiu em Roma" (THEKLA, continua o Caso FILÃO -- 16/04/2004 - 20:02 (D.o.n Ignacio Pablo Valdez y Cuervo).



Essa é a visão direcionada de uma pessoa que tem os evangelhos como verdade incontestável, tendendo a faaer com que tudo se amolde a eles. Um analista não influenciado por crenças pode ver outras hipóteses mais lógicas.



Em primeiro lugar, vale lembrar que não só filão, mas ninguém escreveu sobre Jesus em seus dias. Há que se questionar que uma pessoa que fosse capaz de fazer um pouquinho das coisas que os evangelhos dizem que Jesus fazia não passaria tão imperceptível como passou Jesus, por mais que houvesse tentativas de eliminar tudo a seu respeito.



Tratando-se de um historiador, especificamente Filão, esse conheceu os atos de Pôncio Pilatos e escreveu sobre suas crueldades. Ao que parece, os nomes dos condenados eram muito sem importância. MAS se entre eles houvesse um que fizesse coisas incomuns, isso não teria ficado oculto por décadas para ser dado a conhecer só depois que quase ninguém existisse que o tivesse conhecido. Esse é o caso: os prodígios de Jesus só foram relatados numa época em que não deviam existir muitas pessoas do seu tempo. Além disso, sabe-se que o cristianismo se formou e cresceu fora do ambiente onde Jesus viveu.



Outrossim, é difícil cogitar que um povo religioso como os judeus fosse rejeitar uma pessoa se ela fosse capaz de ressuscitar um morto ou pelo menos curar um aleijado ou um cego.



Filão, presenciou julgamentos de Pilatos, mas não todos. Não deve tê-lo visto julgar Jesus e nem deve ter conhecido este. Se, quando o Cristianismo cresceu e fez uma escola, Filão, que teve uma vida muito longa para seu tempo, veio a lecionar nessa escola, a essa altura ele sabia sobre Jesus o que ouvia falar. Mas isso põe fora de cogitação a hipótese de ele ter conhecido Jesus e seus escritos terem passado por censura. Pois, como professor da escola cristã, ele já não estava mais subordinado àquelas autoridades, podendo informar tudo que tivesse ocorrido. Se ele nada disse, isso é uma evidência de não ter mesmo conhecido o fundador da religião. A hipótese de ele “ser muito hipócrita”, segundo pensa nosso colega, também é improvável. Porque um hipócrita dentro de escola de uma religião tenderia mais a criar muito em favor dessa religião do que nada dizer.



A conclusão mais lógica é que Jesus foi simplesmente um dos muitos que acreditaram ser o messias, sem qualquer destaque sobre os demais, e os seus seguidores fizeram dele grande apologia à medida que se afastaram do seu ambiente no espaço e no tempo. Só pode ser essa a razão de ninguém ter escrito sobre ele em seus dias e até um pouco depois. Dos primeiros escritos extraevangélicos que apareceram sobre Jesus, o único que chega a dizer que ele era o Cristo é de Flávio Josefo, que demonstrava certa religiosidade, afirmando que ele teria sido previsto pelos santos profetas; mas ele nem mencionou que Jesus tivesse feito as coisas que os evangelhos dizem que fizera. Provavelmente, no tempo em que Filão lecionou em uma escola cristã, os relatos de ele ter revivido pessoas, dado vista a cegos e normalidade física a aleijados ainda não existissem.



Vejam mais.



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