Cuidado com a língua ou tecla
O burro e o cavalo pode ser algo preparado para o trabalho e para a batalha. No passado a vitória em muitas batalhas foi graças a cavalaria em parceria com toda uma logística baseada em burros e outros animais de carga. Todos cheios de vigor, mas controlados pelo freio.
O freio faz parte da brida que é um conjunto de correias que mantém o freio fixo na boca das cavalgaduras, preso às rédeas que se permiti guiar o animal.
Domado o animal, ele se torna um companheiro fiel. Alexandre, O Grande, prezava tanto Bucéfalo, sua montaria , que o homenageou dando seu nome a uma cidade da Índia.
Pois bem, o homem vem domando cavalos há milênios, sem grande dificuldade. Mas, no que diz respeito a refrear sua natureza imperfeita, não se pode dizer o mesmo. O díscipulo cristão Tiago observou: "Todos nós tropeçamos muitas vezes. Se alguém não tropeçar em palavra, este é homem perfeito, capaz de refrear também todo o seu corpo." (Tiago 3:2) É isso mesmo, pode alguém afirmar que nunca falou uma palavra impensada, ríspida ou agressiva ?
Por que então lutar para refrear a língua, se "ninguém da humanidade a pode domar"? (Tiago 3:8) Bem, sabendo o quanto é útil um cavalo domesticado, as pessoas não poupam tempo e esforço para doma-lo. O mesmo se aplica a língua. Quanto mais a "domesticarmos" ou controlarmos, maís útil ela será.
Palavras bem pensadas são ternas - levantam o ânimo de amigos, de colegas de trabalho e de parentes. (Provérbios 12:18) São expresões que tornan a vida mais agradável para as pessoas que convivem conosco, mesmo virtualmente. Mas a língua sem freio cria situações difíceis. Bem que a Bíblia adverte:Quem guarda...a língua evitará muitos apertos. (Provérbios 21:23) Refrearmos a língua resulta em bem tanto para nós como para os que nos ouvem e leem.
Há um provérbio que diz; "Cuida-te do que dizes e escreves, as palavras ficam para sempre".
É através da palavra, escrita ou falada que se conhece um homem e seus valores, sem distinção de cor, religião etc.
Don Cuervo
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