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Poesias-->Noites Iguais -- 05/02/2002 - 08:41 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tudo começou nos degraus da escada,

e o recomeço, lembro-me muito bem,

fantasias de caipira, na outra também.



Foi assim, inebriado por aqueles loiros,

me deixando levar por sorrisos infantis,

e depois, as morenas madeixas de feitiço,

que de encantos nascidos já vinham sutis,

quando uma tela de Renoir me entusiasma,

e alardear ao mundo virou desejo castiço.



As vontades de honrar a rima se foram,

de casta solene infundi-me aos extremos,

tantas jóias que se punham a meus pés,

as tinha continuando um tanto que fizera,

ver que então havia conquistado o cimo,

como pudesse trocar a proa pelo convés.



Crescidas trouxeram outro modo de viver,

o tremular emotivo na luz das primaveras,

eram delas, sempre delas todas atenções,

e contínuas alegrias na balbúrdia escolar,

que o primor no olhar dos admiradores,

trazem ainda mais, cada dia, de par em par.



Dos detalhes, tiveram centenas de cuidados,

os convidados, a anfitriã propôs uma lista,

que a cautela da mãe e da irmã deram revista,

mas que depois muitas coisas vieram mudar,

pois ao descortinar a noite com Zaratrusta,

maviosamente, a pequena primeira ia debutar.



E o recomeço, que hei de sempre lembrar,

como não mais podendo abandonar a proa,

nos sonhos, onde o anseio de igualdade voa,

levando carinho e ternura que muito tenho,

sem deixar faltar convivas também para esta,

o debutar, pequena morena, em grande festa.



Nos degraus da escada, sorriso tão doce,

e em fantasias de caipira, tão doce sorriso.

AdeGa/96

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