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Poesias-->Plural de mim -- 05/02/2002 - 09:09 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ó, poesia,

porta escancarada,

sempre que me avassala,

uma dor insuportável,

quando em meu peito resvala,

um sofrimento qualquer.



Peregrina em meu siso,

uma fagulha desgarrada,

desconhecida deste quem,

provocante e sensível,

e que me leva ao delírio,

por qualquer miúdo sentimento.



Atalhar por esta intriga,

como a fugir dos estilhaços,

do sofrer que se me instala,

e que me prende na armadura,

do último verbo dissimulado,

numa frase repleta de amargura.



Ao ébrio melhor peleja,

perdem-se versos e falas,

perdem-se encantos incertos,

porque debruça sua alma,

como um exaurir das forças,

ao eremita em seus desertos.



Também ao guerrilheiro,

ante o êxtase da prontidão,

que o espectro mortal vigia,

por uma senda de vital valia,

por certo ensejará sutilezas,

que triunfem sobre esta lesão.



A mim, — ai de mim —, ó poesia,

que percebo entreaberta,

como a larga porta de entrada,

onde depositar dor e saudade,

e que decidi, porém, utilizar

[como saída para minha liberdade.



AdeGa/2000

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