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Artigos-->Meditações -- 28/04/2004 - 17:46 (Paulo Araújo de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


“No mar revolvem-se, ansiosos, todos os meus sentimentos. Os pés descalços e sem proteção, descompassados, fomentam-se como em outrora, em caminhos de pura ilusão”.

O que fazer com tanto redemoinho? O que fazer com tanto incômodo? Pelo que vejo e sinto, não basta transpirar emoções. De meu peito, confusas e matreiras, restam as vontades de um mundo diferente. Não sei se é o meu mundo que difere dos demais, ou se todos são iguais. As emoções não se disfarçam, expõem-se como flores aos primeiros raios de sol da primavera.” –

Paulo A Lima





É amigo, por quantos mares navegam nossos sentimentos. As vezes, é fácil naufragar em emoções e sentimentos indomáveis. É com muito gosto que lembro-me de uma passagem da bíblia em que os apóstolos seguiram para alto mar, quando foram pegos por uma tempestade. Desesperados, saíram ao encalço de Jesus que dormia no barco: Jesus, Jesus, salva-nos pois nosso barco vai afundar. E Jesus, levantando-se dá-lhes a sentença. Por que temeis, homens de pouca fé, apaziguando os ventos e mares, na seqüência.

Pode parecer simples, e, realmente o é. Quando nos damos a possibilidade de confrontar nossos sentimentos com a realidade da nossa vida, notamos o quanto deixamos de viver. Os sentimentos acabam se dividindo em dois seguimentos. Os bons e os maus. Freqüentemente, os maus sentimentos se avolumam e fazem com que todo o universo à nossa volta pareça o pior dos mundos e isso tudo piora quando a fé que movia nosso dia a dia se esvai. Neste momento, realmente, o mundo acaba para a pessoa. Fé em quê ou em quem? Podes perguntar. Ora, em você e no seu potencial para resolução criativa para os aparentes problemas da sua vida. Lembre-se: Sois deuses.

Esta assertiva é muito verdadeira. Há, no interior de cada ser humano o potencial miraculoso para criar e ser feliz. Quando deixamos a fé para trás, tudo em nossa vida tornam-se apenas caminhos descompassados pelos quais retornamos, muitas vezes, às experiências do passado, aos nossos enredos prediletos. Se este retorno ao aprendido for conduzido apenas para reforçar atitudes defensivas e que, podem ter dados bons resultados naquele contexto, isto não será nutritivo, o resultado será o corriqueiro e poderá não servirá para a situação presente. Poderá acontecer, neste momento, de você sentir-se desprotegido. Começará a praguejar contra o universo, contra todas as pessoas, contra o sistema social, contra a absoluta falta de competência de seu parceiro ou parceira e, esquecerá o detalhe mais importante nesta história: VOCÊ.

Você é o grande responsável pela modificação de suas crenças. Para isso será necessário a parada para identificar quais são as crenças que movem a sua vida e tenha em mente, quando falo de crença não estou falando de religião A ou B. Simplificadamente, crenças são aquelas “histórias da carochinha” que foram contando a você durante toda a sua infância e adolescência, vejamos alguns exemplos:

- Cala a boca menino, homem que é homem não chora.

- Nossa! Você é igualzinha a sua mãe.

- Lugar de mulher é na cozinha!

- Pau que nasce torto, morre torto.



Esses são alguns exemplos de diálogos explicitados abertamente mas, existem aqueles que também que não são ditos abertamente e que influenciam sobremaneira a vida de cada um. Na relação pai filho, acontece freqüentemente a disputa para que o filho não supere o pai. É de impressionar como vários filhos chegam até um determinado limite de desenvolvimento pessoal, profissional e emocional e não entendem como “as coisas acontecem de tal modo que nada mais prospera”. Este aspecto pode se generalizar para as relações profissionais. Quantos já viram um novo gerente, treinado pelo anterior e que foi promovido para uma condição melhor, uma diretoria, por exemplo; não consegue desempenhar a nova função adequadamente pois tenta gerenciar a área segundo os princípios e ações do gerente anterior, que era muito admirado por ele e por outros.

Existem alguns casos em que as pessoas negligenciam a felicidade por que simplesmente acham que não tem o direito à ela. Todos podem e a merecem, menos ela. Se esse é o seu caso, quero que você pense um pouco. O que o diferencia dos demais seres humanos? Classe social de nascimento? Escolaridade? Idade? Raça? Sinto informá-lo amigo ou amiga. Nada disso tem real valor. Estes são fatores externos e que pouca relevância tem quando tratamos o assunto fé e motivação. A redescoberta começa quando você redescobre quais são os motivos da sua vida. O que lhe move ou moveu um dia? Esta é uma grande chave para você sair do marasmo, da mediocridade e passar a cuidar do seu direito à felicidade. Você quer ser feliz? Eu lhe digo é possível, vamos juntos!

Paulo A Lima
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