Usina de Letras
Usina de Letras
272 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62169 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50575)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Adeus, Usina! -- 28/04/2004 - 23:08 (Athos R. Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Adeus, Usina!

Athos Ronaldo Miralha da Cunha



O filme Adeus, Lênin! nos mostra o que foi a transição para a unificação das duas Alemanhas no pós-queda do muro de Berlin. O enredo do filme é de um filho montar um cenário para que a mãe não percebesse que sua Alemanha Oriental não existia mais. Pois ela havia sofrido um enfarto e estava em coma justamente no período em que houve o desmoronamento do socialismo real do leste europeu. Como sua mãe não podia sofrer fortes emoções o filho fez de tudo para manter seu ambiente como se estivesse vivendo na velha Alemanha socialista.



Não querendo entrar no debate ideológico, mas a película nos mostra como um sistema vai se deteriorando com o passar dos anos.

A cena mais bela do filme é quando a estátua de Lênin passa em frente a essa senhora sendo levada pendurada por um helicóptero. O idealizador do partido único está dando adeus a essa senhora.



Qual a relação do filme com a Usina?

Na minha opinião a Usina está desmoronando. E com o mesmo destino da Alemanha Oriental. Corre o sério risco de se tornar em um encontro dos mesmos para discutir a mesmice.



A proposta inicial de Usina, como sabemos, era de ser um site de literatura e discussões de interesse geral, principalmente no campo da cultura.

Mas não é o que temos presenciado.

Pouco tenho freqüentado, mas o que vejo e leio são textos fracos, bilhetes e insultos. Contabilização de leituras, arroubos preconceituosos e apologia ao racismo. Isso é cultura? É literatura?



A Usina deveria ser o site que preconizasse o debate de idéias. Que fosse em busca da inovação. E a democracia seria o nosso intento.

Pois só nela, na democracia, conseguiremos evoluir como pessoas e como nação.



Penso que deveríamos elaborar para a Usina um regimento interno. Um código de ética.

Deveríamos ter um conselho editorial. E por fim, acabarmos em definitivo com essa porcaria que é o contador de leituras que todos sabemos que é uma farsa para inflar egos diminutos.



Hoje, comecei a lembrar de alguns nomes que deixaram a Usina. Por que essas pessoas simplesmente sumiram desse convívio.

Houve épocas em que não iríamos para cama ou não saíamos para o trabalho sem darmos uma “passadinha” na Usina. Eu, particularmente, ando meio desiludido com a nossa Usina.



Bons tempos aqueles!



Com esse texto não pretendo agredir pessoalmente quem quer que seja. Apenas tentar contribuir com o debate por uma nova Usina.

Não quero dar um adeus a Usina, pelo contrário, gostaria de resgatar antigos usineiros e que o site seja em definitivo um encontro de pessoas dispostas a fazer literatura. Caso contrário ela se esvaziará e será tão somente um site medíocre.

Quero, pelo bem dessa adorável Usina, que ela persista e que seja um encontro de debates literários e culturais.











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui