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Artigos-->Minimo ! -- 01/05/2004 - 01:56 (AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA/Alcir J.T. de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mínimo !



Depois de tantas reuniões, de inúmeras idas e vindas, após as justificativas profícuas porém inócuas oriundas da atual estelionática liderança, seguidas pela absurda procrastinação cenográfica da decepção mor,que finge cinédicamente a tentativa de justificar as (re)ações dos atuais perpetuadores dos equívocos de sempre, mais uma vez redunda-se sobre o óbvio e pari-se: o “mínimo”.

Filho insigne de pais idem, que rasos em valores como sua cria dileta, nos impõem sua reduzida visão das necessidades reais de uma nação e nos atiram como perola aos porcos o filho dileto dos parias que o conceberam; detentores do máximo nos impõem o imponderável, que o “mínimo” dispensando os salamaleques as mesuras que não merecemos, agarra-se as agruras que certamente ira causar com seu peito em festa e o coração a gargalhar ; rir-se-à aos borbotões de nós e de nosso “mínimo” destino, de nossa “mínima” disposição para compreender que se temos e porque o merecemos; “minimamente” preparados para reivindicar não o máximo como almejam para si mesmos os detentores do poder abjeto e inventores da insignificância que nos é imposta mas sim o suficiente que nos provenha uma vida digna, confortável e justa .

O acesso a educação tem que ser máximo e continuo, para que tenhamos a capacidade de dizer não à esta ridícula e ultrajante esmola “mínima”,atirada da janela das limusines oficiais,pagas com a diferença matemática das fórmulas econômicas entre a ausência de ética e de consciência e o que nos resta,: o malfadado “mínimo”, somos os que carregam este eufemismo que se diz nação, somos as bestas de carga mudas e céleres que se atiram as cenouras a frente sempre crendo no sabor que jamais provarão enquanto o regente de nossa orquestra estomacal for o surdo “mínimo” ; agarram-se aos conceitos de diferenciação entre os homens todos aqueles que vilmente sentem-se superiores e conseqüentemente merecedores divinos da ambrósia e do néctar e assim sendo,guiados por esta medíocre cegueira nos intimam solene e enfaticamente a aceitarmos de coração retumbante nossa cota de prazer; que é nada mais nada menos que : o “mínimo”.

Apoiados e ou manipulados por aqueles que aos seus ofertam o máximo, seguem os sucessivos e diametralmente opostos em suas igualdades perpetradores da pilhagem do que nos pertence, do que por ser de nós tirado em quantidades absurdamente gigantescas, permitem solene e patrioticamente que nos esbaldemos com: o “mínimo”; enquanto do lado da pilhagem biltres pusilânimes chafurdem nas benesses e nas dificuldades criadas pelo eterno dispender de tanto e tanto mais que se acumula , sem sequer perceber as dificuldades e ausências inerentes a sobrevivência provocada pelo contorcionismo imposto pela vida sobre a lamina afiada do “mínimo”.

Benesses em excessos para uns poucos e o fecal “mínimo” para as massas, que adormecidas em suas próprias fezes “mínimas” devido a escassez de alimentos provocada pelo “mínimo” esperam a vinda do juízo final, onde então encontrarão o premio tão esperado e prometido : o reconhecimento “mínimo”;de ilusão em ilusão de engodo surreal em maquiavelismo concreto, sempre aguardando o que jamais virá enquanto não se ofertarem o caminho da verdadeira evolução, da real destemperança, do pragmatismo voraz e da libertação das condições mínimas e insignes que lhes são impostas e que dadivosa e eclesiasticamente são aceitas.

Vitimas do “mínimo” é a semântica do ridículo, da abjeta e covarde servidão , se somos (e nos permitirmos ser) liderados por pulhas e vassalos , o que somos em verdade ? agindo de forma tão pusilânime e cordata somos merecedores do que temos, do que “minimamente” recebemos e assim sendo, resta-nos descobrir a formula da sobrevivência com cada vez menos, visto, que se ainda não morremos ou nos rebelamos é sinal de que o “mínimo” que nos é graciosamente ofertado e que aceitamos de bom grado esta dando e sobrando para manter as nossas mínimas existências.

Tinha eu me prometido, escrever o “mínimo” sobre assunto tão digamos: “mínimo”, porém fica difícil “minimizar” mesmo que redundantemente o impacto causado pela enfática felação que nos é imposta ao aceitarmos as regras dos que existem em função de nos servir e não de nós se servirem; porém, como dizem os sábios de plantão: sempre existirá o amanhã. Só que pelo andar da carruagem, para o povo brasileiro o amanhã do desenvolvimento, da justiça social e da estabilidade econômica permanecerá “minimamente” inatingível.





Alcir Jose Trigo de Souza

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