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Artigos-->A Al-Qaeda e os atentados de Madri -- 05/05/2004 - 14:28 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Al Quaeda revelou estratégia espanhola no ano passado



WorldNetDaily – 28/04/2004



O grupo terrorista de Bin Laden (foto) tramava os ataques lançados contra Madri há meses, exatamente com o objetivo de forçar a retirada das forças espanholas do Iraque, estabelecendo um padrão em suas ações visando isolar os EUA na luta contra o terror, segundo informa o site WorldNetDaily.



Os membros europeus da OTAN foram avisados sobre a ofensiva do Al-Qaeda na Espanha como parte de uma estratégia para forçar os Estados europeus a retirar a ajuda militar à coalizão liderada pelos Estados Unidos no Iraque, noticia o Geostrategy-Direct, um serviço de notícias mundial.



Pelo menos desde Dezembro de 2003 operativos aliados ao Al-Qaeda postaram um comunicado descrevendo a estratégia da organização para forçar os aliados europeus da OTAN a abandonar os Estados Unidos no Iraque. A estratégia previu uma Espanha atacada como sendo a primeira a retirar suas tropas do Iraque, uma decisão que seria seguida por outros Estados europeus.



Um relatório de 50 páginas publicado pelo “Centro de Informações para a Ajuda do Povo Iraquiano”, um aliado do Al-Qaeda, detalhou a estratégia de grupos islâmicos do norte da África para conseguir a retirada dos países ocidentais do Iraque. O relatório, que foi publicado em sites relacionados ao Al-Qaeda, dedicou oito páginas à Espanha e sua participação na coalizão liderada pelo Estados Unidos.



O relatório desmente afirmações de oficiais espanhóis que eles não tiveram nenhum aviso sobre o plano do Al-Qaeda de realizar um grandioso ataque contra a Espanha.



Autoridades disseram que os únicos alertas tinham vindo do ETA, o grupo separatista basco.

Em 11 de março cerca de 200 pessoas foram mortas numa série de explosões ocorridas no metrô de Madrid. Até agora 35 suspeitos muçulmanos, a maioria marroquinos, foram presos. Durante a semana passada também foram presos um egípcio e um saudita.



Intitulado “Jihad Iraquiana, Expectativas e Riscos: Análises da Realidade e Previsões para o Futuro, e Passos Reais no Caminho da Abençoada Guerra Santa”, o relatório analisa a política interna e externa da Espanha.



O relatório incluiu uma análise sobre o ex-primeiro-ministro José Maria Aznar e as eleições parlamentares de 14 de março.



“Nós afirmamos que para forçar o governo espanhol a retirar suas tropas da Iraque, a resistência deveria fazer dolorosos ataques contra elas. Isso será acompanhada de uma campanha informativa que mostraria a realidade da situação dentro do Iraque. É importantíssimo que isso seja explorado nas próximas eleições gerais espanholas, que serão realizadas em março de 2004”.



O relatório afirmou que a Espanha não suportaria mais do que três ataques antes de se retirar do Iraque. Três dias após os atentados terroristas de Madrid, Aznar perdeu as eleições e o novo governo socialista prometeu retirar as tropas do Iraque.



“Para terminar, achamos que a retirada das tropas espanholas ou italianas do Iraque iria exercer uma enorme pressão sobre as tropas britânicas no Iraque, pressão que o primeiro-ministro Tony Blair não conseguirá superar”, afirmou o relatório.



“Dessa forma, as peças irão cair rapidamente, como num dominó. Ainda assim, o problema de como derrubar a primeira peça está presente”.



Serviços de inteligências ocidentais disseram que o relatório impressionava por causa de seu entendimento da política interna espanhola. Eles disseram que a Espanha se tornou um foco para a estratégia do Al-Qaeda na Europa e em expulsar os soldados americanos do Iraque.



“No ano passado, os escritos jihadistas sobre a Espanha focaram-se sobre a participação do governo espanhol que terminava na coalizão liderada pelos Estados Unidos, particularmente os jihadistas marroquinos, que sentiram o peso do zelo investigativo do juiz Balthazar Garzon”, revelou a Fundação Jamestown, sediada em Washington.



O escritor Scott Atran organizou um grupo de estudos sobre ataques suicidas na OTAN. Ele também é o diretor de pesquisas do Centro Nacional de Pesquisa Científica, sediado em Paris.



Os recentes atentados em Madrid podem ter sinalizado o surgimento de novos grupos terroristas inspirados, ao invés de comandados, pelo Al-Qaeda, disseram os serviços de inteligência. Serviços de inteligência ocidentais, incluindo a CIA, acreditam que Osama Bin Laden colocou poucos recursos numa campanha terrorista da Europa.



Os novos satélites do Al-Qaeda supostamente incluem Ansar al-Islam e uma célula comandada por Abu Mussib al-Zarqawi, conhecido como o grupo terrorista mais letal no Iraque. Numa demonstração das técnicas de recrutamento, de escolha do alvo e de operação, esses dois grupos planejaram e executaram os atentados em Istambul em novembro de 2003, segundo se acredita.



“Fortalecidos com o fama do Al-Quaeda, grupos regionais estão melhores em se coordenar e realizar atentados por si mesmos”.



“Concluindo, eles aprenderam o valor dos atentados suicidas como, provavelmente, o melhor meio de impor perdas da guerra irregular moderna, por maximizar o impacto num horizonte mais amplo”.



(Publicado originalmente por WorldNetDaily)



Tradução: Marcelo Moura Coelho







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